MISSES DO AMAZONAS VENCEM CONCURSOS DE BELEZA NO BRASIL
Engana-se quem pensa que a valorização da beleza amazonense acabou em 2018, quando a amazonense Mayra Dias sagrou-se a mulher mais bela do País. Neste ano, duas meninas nativas da terra também chegaram longe em concursos de beleza. A modelo Marjorie Honda, 25, venceu o Miss Nikkey Brasil, que exalta as belezas nipônicas; e a confeiteira Letícia de Liz, 22, ficou em 3º lugar no concurso Miss Belezas do Brasil carregando a faixa de Parintins e ganhou mais duas faixas no certame – a de Miss Real Beleza e de Miss Brasil Petit.
No Miss Nikkey Brasil, todas as participantes descendem de japoneses. Marjorie teve uma preparação de dois meses, tanto física quanto intelectual, além de treinar bastante sua passarela. “Sou da 4° geração Yonsei. O avô da minha mãe era japonês que imigrou para o estado do Amazonas”, coloca ela. As etapas avaliadas foram o desfile em Happi (traje japonês de algodão), desfile em traje de banho e vestido de gala. “Para mim, a etapa mais desafiadora foi o desfile em traje de gala, pois nele você tem que mostrar toda sua elegância e simpatia e é ele que define o resultado do concurso”, complementa.
Em sua trajetória como miss, Honda foi finalista do programa Menina Fantástica, e foi Miss Amazonas Latina, onde ficou em 4° lugar no certame nacional. “Não haverá outra etapa do concurso, mas por meio do Miss Nikkey Brasil, as primeiras colocadas têm a chance de trabalhar como modelo ou para emissoras de TV no Japão”, conta.
Real beleza
Já Letícia de Liz, como terceira colocada no Miss Belezas do Brasil, encantou aos jurados com sua oratória e com seus 1,54 cm de altura. Mesmo não ganhando a principal coroa do concurso, ela ganhou uma faixa de outra categoria de avaliações, chamada Miss Real Beleza, por conta do seu projeto social VOICES. “A proposta do projeto é a de passar informações sobre os direitos e deveres da parturiente e familiares, além de transmitir conhecimento e dados a respeito da violência obstétrica no Amazonas e, claro, lutar no combate a mais esse tipo de violência contra a mulher”, diz ela.
*Acrítica
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