LIBANESES PROTESTAM E EXİGEM RESPOSTAS SOBRE EXPLOSÕES
Uma manifestação contra o governo do Líbano em Beirute neste sábado (8) foi interrompida por policiais especializados em conter protestos. Eles jogaram bombas de gás na direção dos manifestantes que criticava a forma como a administração pública tem gerenciado a megaexplosão que aconteceu no começo da semana.
Manifestação contra o governo do Líbano em Beirute, em 8 de agosto de 2020 — Foto: Anwar Amro / AFP
Parte de Beirute foi devastada pela explosão, matando mais de 150 pessoas, enquanto cerca de 60 ainda estão desaparecidas.
Policial durante manifestação contra o governo do Líbano, em Beirute, em 8 de agosto de 2020 — Foto: Anwar Amro / AFP
Foto: GloboNews
Neste sábado, cerca de 5.000 pessoas se reuniram no centro de Beirute. Algumas delas jogaram pedras contra o prédio do congresso. A polícia entrou em ação quando os manifestantes tentaram ultrapassar uma barreira que bloqueava o acesso ao edifício do Parlamento.
Neste sábado, cerca de 5.000 pessoas se reuniram no centro de Beirute. Algumas delas jogaram pedras contra o prédio do congresso. A polícia entrou em ação quando os manifestantes tentaram ultrapassar uma barreira que bloqueava o acesso ao edifício do Parlamento.
Foto: Hannah McKay/Reuters
Os manifestantes pediam a "queda do regime" e, nas faixas, chamavam o governo de assassino.
Dois dias após a visita histórica do presidente francês Emmanuel Macron, a atividade diplomática se intensifica em Beirute para organizar o apoio internacional ao país, na véspera de uma conferência de doadores.
Três dias depois da explosão em Beirute, governo levanta a suspeita de ataque
Pelo quarto dia consecutivo, Beirute acordou ao som de vidro quebrado recolhido nas ruas pelos moradores e um exército de voluntários, equipados com vassouras e mobilizados desde o amanhecer.
Foto: Reprodução/GloboNews
O incidente de terça-feira no porto, cujas circunstâncias ainda não estão claras, teria sido causado por um incêndio que afetou um enorme depósito de nitrato de amônio, um produto químico perigoso.
As imagens do momento da catástrofe mostram uma deflagração que muitos compararam às bombas atômicas sobre o Japão em 1945, enquanto as equipes de resgate comparavam as cenas de destruição às resultantes de um terremoto.
O desastre deixou pelo menos 154 mortos, mais de 5.000 feridos, incluindo 120 em estado crítico, de acordo com o ministério da Saúde libanês, além de quase 300 mil desabrigados.
Mais de 60 pessoas continuam desaparecidas, enquanto a esperança de encontrar sobreviventes diminui.
fonte:G1
Nenhum comentário