MENINA DE 13 ANOS MORTA NO MUTIRÃO FOI INDUZIDA POR ASSASSINOS A PARTICIPAR DE ORGIA, DIZ FAMILIAR

Foto: Reprodução

Manaus – A adolescente Lorhana Vicente da Silva, de 13 anos, morta na noite de ontem (12), em uma praça no bairro Mutirão, possuía um histórico de assédio sexual praticado por seus executores antes de ser assassinada.

De acordo com informações exclusivas fornecidas pela irmã da vítima ao Portal CM7 Brasil, Lorhana costumava ajudar ‘Cleber’ e ‘Lu’, principais suspeitos do crime, em uma banca de salgados. A jovem recebia R$ 30 por dia para auxiliar no preparo da massa dos quitutes que eram vendidos diariamente.

Em um desses dias de trabalho, ‘Lu’ acabou pedindo para que Lorhana dormisse em sua casa. Na ocasião, o marido da mulher deitou-se na mesma cama, e a esposa induziu Lorhana a ter relações sexuais com o casal.

A familiar conta, ainda, que Lorhana informou sobre o episódio com grande culpa e, após o fato, passou a se relacionar mais frequentemente com Cleber. As postagens da vítima nas redes sociais corroboram com a narrativa de que Lorhana mantinha um caso amoroso com o homem, o que motivou ‘Lu’ a exigir uma prova de amor ao marido, pedindo que ele tirasse a vida da adolescente.

 

 

A irmã de Lorhana deu maiores detalhes sobre o crime. Segundo ela, a vítima estava na casa de uma amiga, e o próprio Cleber se dirigiu até a residência, buscou a adolescente e a levou em uma motocicleta até a referida praça. Chegando no local, eles se sentaram em um banco, ele deu um beijo na menina e logo depois efetuou diversos disparos. Lorhana morreu na hora.

Ao sair da cena do crime, Cleber ainda alegou que eles foram vítimas de um assalto, e que apenas a adolescente havia sido atingida. Porém, testemunhas no local desmentiram a versão do suposto assassino, após terem visto o momento em que ele desferiu vários tiros em Lorhana. Tendo sido descoberto, Cleber fugiu com a esposa, possivelmente para o município de Maués, onde segue foragido.

‘Cleber’ e ‘Lu’ são apontados como os executores. Qualquer informação sobre o paradeiro do casal pode ser repassada aos números 190 e 181. As linhas garantem que a identidade do denunciante seja mantida sob absoluto sigilo.

Estupro de vulnerável

Encontra-se consolidado, no Superior Tribunal de Justiça, o entendimento de que o delito de estupro, na atual redação dada pela Lei 12.015/2009, inclui atos libidinosos praticados de diversas formas, incluindo os toques, os contatos voluptuosos e os beijos lascivos, consumando-se o crime com o contato físico entre o agressor e a vítima.

Essa vulnerabilidade, conforme o art. 217-A do CP, se dá em três hipóteses: a) menor de 14 anos; b) portador de enfermidade ou deficiência mental que em razão da patologia não tem o necessário discernimento para a prática do ato; c) aquele que em razão de qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.


*CM7

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