APÓS MORTE DE CÃO, LATAM SUSPENDE TRANSPORTE DE PETS POR 30 DIAS

 

Gabriel Melo / Divulgação

A Latam decidiu interromper por 30 dias o transporte de animais de estimação no porão de aviões. A decisão foi tomada na última sexta-feira (15/10) após a morte de um cão da raça American Bully, na quinta (14).

O animal morreu em um voo de São Paulo para Aracaju. Segundo a companhia aérea, em laudo obtido pela clínica veterinária que atendeu o cão, ele teria roído o “kennel de madeira em que estava e se asfixiou”. A Latam reforçou que a caixa de transporte estava em concordância com as regras para voos com animais de grande porte.

“A Latam já vinha fazendo uma análise profunda de todos os procedimentos deste tipo de transporte, e neste lamentável evento cumpriu todos os processos de forma correta. Diante deste cenário, a empresa decidiu neste momento suspender a venda para o transporte de pets no porão das aeronaves nos 30 próximos dias para o mercado brasileiro”, anunciou a companhia.

O cliente que já adquiriu o serviço poderá seguir com o transporte, adiar sem custo ou optar pelo reembolso. A viagem com animais junto aos passageiros, na cabine da aeronave, segue normalmente. Para estes casos, o bicho precisa estar em bom estado de saúde; ter atestado médico emitido por um veterinário até 10 dias antes do voo e mais alguns certificados, dependendo do destino; comportamento dócil; pelo menos 8 semanas de vida, com exceção dos Estados Unidos, que aceitam animais apenas com 4 meses de idade; o animal não pode estar sedado; e deve estar em kennel que atenda as regras da empresa.

Outro caso

A estudante carioca Gabriela Duque Rasseli, de 24 anos, perdeu, em setembro, o cão de estimação em um voo da mesma companhia aérea. O animal morreu, segundo a dona, horas após chegar muito debilitado de um voo da Latam de São Paulo para o Rio de Janeiro.

“A companhia reitera que a segurança é um valor inegociável, reforçando que se solidariza com a tristeza vivida pela cliente e que fará tudo que está ao seu alcance para oferecer a assistência necessária neste momento”, afirmou a companhia, à época. “A empresa esclarece ainda que seguiu todos os procedimentos de aceitação e transporte do pet, que atendem rigorosamente aos regulamentos de autoridades nacionais e internacionais.”





Fonte: METRÓPOLES

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