PETROLEIROS PARALISAM SERVIÇOS E FAZEM MANIFESTAÇÃO NA FRENTE DA PETROBRAS EM MANAUS

 

130 funcionáros pararam - Foto: Jander Robson/Portal do Holanda

Trabalhadores que prestam serviços terceirizados para a Petrobras na base de Urucu, em Coari, realizam uma manifestação em uma das unidades da empresa localizada na avenida Darcy Vargas, na Zona Centro-Sul. Cerca de 130 funcionários estão com os braços cruzados.


Os profissionais alegam que estão há dois meses sem receber salários, e estão com o plano de saúde suspenso e contas acumulando. Eles alegam que estão passando dificuldades e estão trabalhando em regime de escravidão:

“Todos os dias em Urucu, nós estamos sendo escravizados. Os nossos colegas que estão lá, estão sendo pressionados pela gerência da empresa para que fiquem lá. Não estão pagando os nossos salários e mesmo assim temos que ficar lá fazendo hora extra e trabalhando sete dias a mais. Dois anos de pandemia e colegas nossos morreram lá dentro”, diz o eletricista Paulo Ronaldo Araújo da Silva.


O diretor secretário do Sindipetro, Silvio Claúdio explica que além dos salários, as cestas básicas também estão atrasadas. Ele revela ainda, que ao saberem da paralisação, os gestores da empresa terceirizada Método Engenharia ameaçaram impedir os funcionários voltassem a entrar na base.

Segundo ele, a Petrobras até iniciou uma reunião para tratar sobre a situação, mas não deu nenhum retorno aos funcionários: 

“A única ferramenta que nós temos hoje é a paralisação, visto que o campo das negociações foi exaurido pela própria Petrobras, que na manhã de ontem começou uma reunião e voltaria para dar continuidade nessa reunião, mas não nos chamou de volta”, afirma Silvio.



*PORTAL DO HOLANDA

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