RICARDO NICOLAU PREGA UNIÃO ACIMA DE VAIDADES PARA BARRAR DECRETO QUE AMEAÇA ZFM E COBRA AÇÃO EFETIVA DO ESTADO
Foto: Divulgação Assessoria |
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), afirmou que é preciso união de políticos, empresários e população do Amazonas para barrar o decreto do governo federal que diminui em 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na prática, a medida adotada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, retira a competitividade econômica do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e ameaça milhares de empregos.
Em postagem publicada nas redes sociais, Ricardo Nicolau foi enfático. "Agora não é hora de ninguém querer aparecer mais que ninguém. É hora de união, de esquecer política, esquecer partido, esquecer eleição, esquecer vaidade pessoal. É hora de todos nos unirmos em torno de algo maior que é o Amazonas. A nossa Zona Franca de Manaus está em perigo mais uma vez. Políticos, empresários de todos os setores e o povo precisam lutar, juntos, para defender a nossa economia, preservar os nossos empregos e proteger os milhares de trabalhadores do Distrito Industrial", escreveu.
O presidente da CAE cobrou uma postura mais firme da atual gestão do governo estadual e classificou como descabida a atitude do ministro da economia. "O governo do Estado precisa ir além do discurso e agir de forma efetiva, buscando todos os recursos possíveis e, até mesmo, judiciais para desfazer essa medida descabida do ministro Paulo Guedes", ressaltou.
Atualmente, o modelo Zona Franca de Manaus é responsável pela geração de mais de 500 mil empregos, entre diretos e indiretos. Destes, 107 mil apenas no Polo Industrial de Manaus (PIM), conforme dados do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam). Em 2021, a produção do PIM obteve um crescimento superior a 6%.
Nova matriz econômica
Ricardo Nicolau destacou ainda a necessidade aliar o modelo Zona Franca a novas matrizes econômicas que envolvam o uso sustentável dos recursos naturais e o ecoturismo no Amazonas para gerar novos empregos.
"Que este momento favoreça não só a união de todos pela sobrevivência da ZFM, mas o início de um olhar diferente, com visão de futuro, para reescrevermos essa história que decreto perverso nenhum conseguirá apagar", concluiu o deputado.
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