SÉRGIO HONDJAKOFF JÁ ESTÁ EM TRATAMENTO APÓS VÍDEO DE SURTO
Sérgio Hondjakoff já deu início ao tratamento para lutar contra o vício em drogas, após aparecer em um vídeo durante um surto causado por abstinência, ameaçando matar o pai caso ele não lhe emprestasse dinheiro.
Segundo Leo Dias, do Metrópoles, o eterno Cabeção de "Malhação" está sob os cuidados do terapeuta Sandro Barros, que tem um método específico para tratar adictos.
O terapeuta conversou com Serginho pelo telefone por quase uma hora depois do vídeo polêmico viralizar na internet. Bruno Gagliasso e outros atores como Kayky Brito e Rafael Ilha convenceram o terapeuta a atender Sérgio.
“O meu consultório é o cotidiano. O trabalho de acompanhante terapêutico não dá para ser feito on-line. O que eu faço é levar para passear, fazer um esporte, mas cada caso é um caso. Quando a gente fala de comportamento humano, é um cronograma diferente para cada um. Tem paciente que quer correr na praia, tem aquele que quer andar de skate, jogar futevôlei.
E será assim com Serginho. Vou descobrir o que ele gosta de fazer, criar um cronograma que ele goste de praticar, mas sobretudo, eu preciso trabalhar o três pilares: alimentação, sono e atividade física. Quem está nas drogas não come direito, não dorme direito e não faz esporte. O sono tem função reparadora, alimentação também, precisa comer no horário e fazer atividade física”, explicou Sandro.
Ele também explicou que a espiritualidade faz parte das bases a serem desenvolvidas no tratamento. “Eu tenho um tripé: a espiritualidade desenvolvida, técnicas de cursos e treinamentos, tudo que eu estudei e me preparei, a expertise da minha vivência, pois eu passei por isso. Como eu já passei por isso, as pessoas me dão autoridade no assunto”.
“Eu aproximo o paciente da espiritualidade. Eu pergunto: ‘Qual o seu poder superior?’. Tem o que diz que é Buda, o outro é Jesus, o outro é ateu, tem quem diz que é a natureza. Então, de acordo com o poder superior da pessoa, eu trabalho isso. Se a pessoa sobe a Pedra da Gávea e lá em cima ela se sente parte do universo, então ela vai desenvolver esse tipo de relação com o poder superior dela”, afirmou.
“Eu trabalho três pontos muito importantes: a maneira de ser, a forma de pensar e o jeito de agir da pessoa. A pessoa, na droga ou no álcool, ela tem um jeito de ser que não condiz com a forma e a maneira de pensar, não tem coerência entre o jeito de ser, a maneira de pensar e a forma de agir. Ela fala uma coisa e faz outra”, explica Sandro.
"Eu tento de tudo. Eu evito internações. Uma das funções é evitar a internação ou então eu atender o paciente depois que ele sai da internação, na inserção social. É como uma fisioterapia, quando a pessoa sai de um estado clínico e ela precisa fazer três meses de fisioterapia pra voltar a andar”, concluiu.
*PORTAL DO HOLANDA
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