CLAUDIA RODRIGUES VENDE IMÓVEIS PARA PAGAR TRATAMENTO DE R$ 26 MI NOS EUA

Foto: Reprodução/Instagram
A atriz Claudia Rodrigues revelou que colocou parte de seus imóveis à venda para conseguir pagar um tratamento que custaria 5 milhões de dólares (cerca de R$ 26 milhões na cotação atual) para tratar a esclerose múltipla. O procedimento deve ser feito entre março e abril de 2023, nos Estados Unidos, e traz esperança de cura. 

O valor, no entanto, foi desmentido pelos responsáveis do tratamento.  O custo dele pode variar entre US$ 36 mil a US$ 50 mil (de R$ 190 mil a R$ 264 mil, na cotação atual) e varia ainda segundo as especificidades de cada caso.  

Mais cedo, Claudia se mostrou cheia de esperança com o resultado que pode alcançar com  a nova intervenção "Esse procedimento vai sarar minhas sequelas. É genial", declarou a artista em entrevista ao jornal O Globo.  A companheira da atriz, Adriane Bonato, diz que o pagamento ainda está em fase de negociação. Apesar disso, "Claudia já colocou alguns imóveis à venda. Vamos fazer outras coisas para angariar fundos", explicou. 

A recuperação do procedimento é de cerca de um mês, mas nem por isso Claudia se desanimou, e disse que espera conseguir voltar a trabalhar, segundo Adriane. "Ela vai voltar a fazer o que mais gosta, que são os espetáculos dela. Eu também volto a trabalhar. E a gente paga isso", garantiu a namorada.

As duas planejam uma turnê assim que Claudia receber alta médica, e querem subir aos palcos para falar sobre a esclerose múltipla, usando a atriz de exemplo para ajudar outras pessoas. Para se preparar, Claudia tem feito até aulas de inglês, além de fisioterapia, e outros tratamentos integrativos.

Como é o tratamento?

A intervenção é feita pelo médico brasileiro Marc Abreu, que é pesquisador da universidade americana de Yale. Ele descobriu que vítimas de doenças degenerativas possuem uma obstrução entre os olhos, acima do nariz, o que faz com que o cérebro não tenha "refrigeração", e as células morram. "Esse tratamento mapeia o corpo e vê o que falta de vitaminas para poder equilibrar a pessoa", explicou Adriane.

O procedimento acontece sem cortes e sem anestesia, mas demora três dias para ser finalizado. Depois, o paciente fica em observação, e recebe alta se estiver dentro das condições esperadas. A expectativa é de até 80% de melhora nas sequelas.

Segundo Abreu, "os pacientes em tratamento tiveram recuperação total das funções perdidas. Não é o tratamento simplesmente para impedir a progressão, é uma terapia para reverter o processo, restaurar a função cerebral. Recentemente, um paciente brasileiro de 88 anos com Alzheimer e Parkinson, voltou a andar e a falar. É possível restaurar as funções do cérebro que foram perdidas uma vez que haja essa indução da proteína de choque térmico!”. 

Fonte: Terra

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