HOMICÍDIO CULPOSO: MÉDICO É PRESO POR DORMIR E NÃO ATENDER PACIENTE QUE MORREU EM HOSPITAL

Elisangela Souza de Almeida. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Brasil – O médico urologista Arthur Vinícius de Andrade foi preso, nesta sexta-feira (2), por homicídio culposo após não atender a paciente de câncer Elisângela Souza de Almeida, de 45 anos. A informação é do Extra.

Conforme o veículo, Elisângela morreu após aguardar mais de cinco horas por atendimento no Hospital Federa do Andaraí, na Zona Norte do Rio.

Os familiares disseram que chegaram à unidade por volta de 0h30 com Elisângela vomitando sangue.

Na ocasião, o médico teria dito que o Hospital do Andaraí não tinha atendimento específico para ela. Porém, após insistência da família, ele pediu um exame de sangue, que ficou pronto duas horas depois. Mas, cerca de 1h30 sem atendimento após o resultado, a família pediu ajuda à PM.

Segundo o Extra, os policiais foram tentar ouvir o médico sobre o ocorrido. E após o PM pedir para uma enfermeira chamá-lo e ela não retornou, por volta das 5h, ao ir ao alojamento dos médicos procurar o urologista, o policial encontrou Arthur Vinícius dormindo.

Ao ser questionado pelo policial, o urologista afirmou que outra médica iria atender a paciente. A profissional tomou conhecimento do caso e pediu uma tomografia para avaliar Elisângela.

Após o pedido do exame e o atendimento da médica, os agentes iriam embora. Quase embarcando na viatura, no entanto, foram chamados novamente pela família de Elisângela, pedindo auxílio porque ela voltara a passar mal e estava vomitando sangue.

Com a piora da vítima, os profissionais a levaram para outra sala, onde também estava o urologista. Após o fato, a médica e Arhur Vinícius comunicaram a morte de Elisângela para a família.

Elisângela, que deixou marido e duas filhas, estava tratando um câncer de laringe e passou mal na noite da última terça-feira.

O médico foi preso, e acabou liberado horas mais tarde após pagar fiança de R$ 10 mil. Arthur Vinícius vai responder por homicídio culposo.

O médico acusa a enteada de Elisângela de lesão corporal, durante uma suposta confusão após a morte da paciente.



*Com informações do Extra

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