QUEBRA DO SIGILO DE CELULAR DE SERVIDORA MORTA DENTRO DE APARTAMENTO PODE REVELAR SE SUSPEITO FOI COAGIDO A ASSUMIR A AUTORIA DO CRIME

Foto: reprodução 
A quebra do sigilo telemático do celular da servidora do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) Silvanilde Ferreira Veiga, assassinada no próprio apartamento no dia 21 de maio deste ano, na zona oeste de Manaus, pode ajudar a  Polícia Civil do Amazonas a identificar  ligações telefônicas e o histórico de localização do celular no dia do crime.

A quebra do sigilo telemático do celular da vítima foi determinada no dia último dia 19, pela juíza Patrícia Macêdo de Campos, da Comarca de Manaus, que atendeu o pedido da defesa do agente de portaria Caio Claudino de Souza, de 25 anos, preso desde o dia 31 de maio.

Além de pedir a soltura de Caio que confessou ter matado a servidora, a defesa dele alega que ele foi “coagido” a assinar um documento assumindo a autoria do crime.

Mesmo que o celular da vítima não tenha sido encontrado, a polícia acessará as informações salvas em nuvem através de uma empresa de tecnologia que conseguirá o acesso pela internet.

Para a juíza, "tal providência é medida que se impõe para o esclarecimento dos fatos aqui investigados, não podendo ser outro o posicionamento deste Juízo senão o de determinar a quebra de sigilo telemático do celular da vítima na data do crime”.

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