NO MUNDIAL, FLAMENGO PODE REPETIR RIVAL DE 2019 E REENCONTRAR EX-RUBRO-NEGROS
Flamengo e Al Hilal no Mundial de Clubes em 2019 Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Agência O Globo |
Com o sorteio do Mundial de Clubes, o Flamengo conheceu seus possíveis adversários na semifinal do torneio: será o vencedor do duelo entre Wydad Casablanca e Al Hilal. Se a equipe saudita se classificar, o rubro-negro terá pela frente não apenas um time que já venceu, na mesma fase da competição, em 2019, mas também encontrará dois ex-jogadores: Michael e Cuéllar.
Michael chegou ao Flamengo em 2020, depois de ser eleito o jogador revelação do Brasileirão de 2019 pelo Goiás. No clube, sob o comando de Rogério Ceni, buscava espaço no time titular, e teve boas atuações durante a temporada de 2020, em meio ao calendário adaptado devido a pandemia da Covid-19. Venceu dois Cariocas (2020 e 2021), um Brasileirão (2020), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021) e a Recopa Sul-Americana (2020). Foi vendido para o Al Hilal em janeiro de 2021, um ano depois da chegada ao Flamengo.
No clube saudita, com quem assinou um contrato de três anos e foi vendido por um valor de 46 milhões de dólares, na cotação da época, teve mais espaço e conseguiu se destacar. Em 32 partidas, marcou seis vezes e deu quatro assistências. Conquistou o Campeonato Saudita na temporada 21-22 e a Liga dos Campeões da AFC, torneio continental que garante a vaga no Mundial de Clubes.
O colombiano Cuéllar foi uma referência do meio campo do Flamengo entre 2016 e 2019. Chegou como uma promessa, vindo do Junior Barranquilla, e se desenvolveu sob o comando de diversos treinadores: desde Zé Ricardo até Jorge Jesus, passando por Maurício Barbieri, Reinaldo Rueda, Dorival Júnior, Abel Braga e Paulo César Carpegiani. Foi uma peça-chave do elenco na conquista de títulos desde o Campeonato Carioca (2017 e 2019) até o ano histórico do Flamengo em 2019, que culminou com o título da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, embora o jogador tenha deixado o clube antes do final das competições.
O bom desempenho no clube carioca rendeu ao colombiano um espaço na seleção, e ele disputou a Copa América em 2019. Logo, o interesse estrangeiro chegou, e ele foi vendido ao Al Hilal em agosto, onde permanece até hoje. Por lá, também acumulou títulos: são três Campeonatos Sauditas, duas Ligas dos Campeões AFC, uma Supercopa Saudita e uma Copa do Rei.
*Extra
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