WILKER BARRETO COBRA DO GOVERNO DO AM QUE MANTENHA REUNIÃO COM OS PROFESSORES PARA NEGOCIAR REINVINDICAÇÕES DA CATEGORIA
Em nova manifestação na manhã desta quarta-feira, 24, os profissionais da educação ocuparam novamente a frente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para cobrar avanços do Governo do Amazonas na negociação das reivindicações da categoria, que cobram reajuste salarial de 25% no pagamento das datas-base dos últimos dois anos, além de outras melhorias e benefícios. Mais uma vez, o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) usou a tribuna da Casa Legislativa para defender os pleitos da classe e pedir que o Executivo estadual cumpra com uma nova conversa com a classe, marcada para a próxima quinta-feira, 25 de maio.
Diante de uma galeria lotada de professores e demais trabalhadores da rede estadual de ensino, Wilker cobrou que o Governo mantenha o compromisso de uma nova rodada de conversas com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), após a categoria rejeitar a proposta de 8% de reajuste salarial apresentada pelo Governo, no último dia 18 de maio. Após a negativa, a presidente do Sinteam, Prof. Ana Cristina Rodrigues, formalizou a decisão e encaminhou ao Governo uma nova rodada de negociação, no entanto, o Executivo propôs outro diálogo mediante a suspensão da greve. O pedido foi negado pelo Sinteam.
“O que eu estou querendo sugerir é que o Governo não recue da reunião de amanhã, mesmo com o estado de greve. É importante que a sociedade entenda que a greve só foi deflagrada pela ausência do diálogo do próprio Governo, quantas vezes o sindicato veio a esta Casa? A proposta chegou dia 8 de março e de lá para cá silêncio no rádio, ninguém falou mais nada no Governo. Da mesma forma que eles esperaram 70 dias sem uma resposta, porque o Executivo não senta com os professores em estado de greve?”, questionou o parlamentar.
Ainda na tribuna, Barreto voltou a defender a greve dos professores e criticou o pedido do Executivo em condicionar a discussão das reivindicações mediante a paralisação dos professores. Na ocasião, o deputado reforçou o papel da Assembleia Legislativa no intuito de mediar soluções para atender os pleitos da Educação do Estado, que possui mais de 42 mil professores, sendo 35 mil da ativa e 7 mil aposentados.
“O Governo não está com toda essa moral para querer impor aos professores a desarticulação da greve para poder voltar a conversar, isso não é negociar. A Assembleia fez o papel, mediou a discussão, mas quem tem a caneta é o Governo, por isso, faço um apelo para que mantenham a reunião de amanhã”, finalizou.
Reivindicações
Os profissionais da educação pedem reajuste de 25% no pagamento das datas-base (10,54% referente à 2022, 7% relativo à 2023 e 7,56% de retroativo de 2020 e 2021), e ganho real; reajuste de 50% e 100% no vale- alimentação e auxílio-localidade, respectivamente; progressões por tempo de serviço e por titularidade, atrasados desde 2018; revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), plano de saúde para aposentados e servidores que atuam no interior do Estado; e auxílio transporte para trabalhadores acima de 60 anos.
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Assessoria de Comunicação Deputado Estadual Wilker Barreto
Jornalista responsável: Nathália Silveira (92) 98157-3351
Texto: Dayson Valente
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