BOLSONARO DIZ TER UMA ‘BALA DE PRATA’ PARA ELEIÇÕES EM 2026

(Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que pode se tornar inelegível nesta terça-feira (27), em julgamento realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que possui uma “bala de prata” para as eleições de 2026. No entanto, o ex-presidente não declarou qual nome vai apoiar, caso ele mesmo fique impedido de se candidatar. A declaração foi publicada no periódico nessa segunda-feira (26).

“Eu tenho a bala de prata, mas não vou revelar (…). O que nós plantamos ao longo de quatro anos não foi blábláblá. Eu fui para o meio da massa, bafo na cara, arriscando levar um tiro, uma facada. A gente trouxe o pessoal para acreditar no seu país” disse.

Ao ser questionado se a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seria candidata a um cargo político, o ex-presidente disse que sua esposa não tem experiência política, mas afirmou que ela é uma excelente “cabo eleitoral”.

“O que eu converso com a Michelle é que ela não tem experiência. Para ser prefeito de cidade pequena já não é fácil. Lidar com 594 parlamentares [entre deputados e senadores] não é fácil também”, afirmou.

Possíveis nomes

Além da cogitação de Michelle Bolsonaro na disputa de 2026, outro nomes são citados nos bastidores da política em Brasília. Aliados do ex-presidente também apontam os nomes de Tarcísio de Freitas (Republicanos); do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) e até mesmo o nome do senador e filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL).

Inelegibilidade

Durante a entrevista, Bolsonaro também falou sobre o julgamento da ação do PDT que pede por sua inelegibilidade no TSE, após uma reunião com embaixadores em julho do ano passado, ao qual a sigla aponta que Bolsonaro deixou em dúvida o sistema eleitoral brasileiro. O ex-presidente disse não ter atacado o sistema eleitoral na ocasião, mas que apenas mostrou como ele funciona.

“Eu mostrei como é o sistema eleitoral. Eu perguntei “alguém tem esse sistema no seu país”? Não tem. A Alemanha já adotou. E depois viu que não era confiável. E querem me punir também pelo conjunto da obra”, completou.


*FONTE: PORTAL TUCUMà

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