PROJETO DE ROBERTO CIDADE FORTALECE PECUÁRIA LOCAL COM O INCENTIVO À CRIAÇÃO DE CABRAS E OVELHAS
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Para incentivar e padronizar a criação de cabras e ovelhas no Amazonas, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), propôs o Projeto de Lei (PL) nº 24/2023, que institui a Política Estadual de Incentivo à Ovinocaprinocultura, no âmbito do Amazonas. A iniciativa visa permitir que a proteína e outros derivados desses animais, como o leite e o couro, se tornem uma nova matriz econômica no setor da pecuária local. A proposta foi aprovada em plenário e aguarda sanção governamental.
“A criação de ovinos e caprinos é uma atividade em franca ascensão no Amazonas, já sendo a principal forma de sustento de muitas famílias, sobretudo no interior. Uma política de incentivo é importante para estimular o mercado, melhorando a produção e garantindo a produção de emprego e renda”, afirmou.
Além do aumento da escala de produção da ovinocaprinocultura, a proposta objetiva intensificar o manejo, com a eficiência da produtividade e da rentabilidade; regularizar o fornecimento e a padronização dos produtos dessa atividade; a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor, a segurança alimentar, a regularização do abate e do comércio; o estímulo ao processamento industrial, familiar e artesanal dos produtos oriundos de ovinos e caprinos; a pesquisa e a assistência técnica e extensão rural, para a modernização tecnológica e de gestão das cadeias produtivas de ovinos e caprinos; entre outras coisas.
No Amazonas, essa modalidade de pecuária vem ganhando vigor. Em 2019, o mercado de criação de ovinos e caprinos somou 60.789 em rebanhos, sendo 14.381 cabritos e 46.408 de ovelhas, de acordo com dados atualizados da Secretaria de Produção Rural do Estado do Amazonas (Sepror).
A região Nordeste é a maior produtora de caprinos e ovinos do país, com 57,24% da produção. O Brasil possui cerca de 13 milhões de cabeça de caprinos, sendo o nono maior rebanho do mundo, mas contribui com apenas 1,3% da produção mundial de leite.
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