AMAZONAS REGISTROU 379 CASOS SUSPEITOS DE SARAMPO DE 2019 A 2022
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O Amazonas registrou 379 casos suspeitos de sarampo de 2019 a 2022. O dado representa redução de 96,9% em relação ao ano de 2018, quando houve a notificação de 12.454 casos. O monitoramento do sarampo no estado é realizado pela Fundação de Vigilância do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM).
Entre os anos de 2019 e 2022, a maioria da notificação dos casos suspeitos foi em crianças menores de 10 anos de idade, com 76,7% dos casos. Crianças menores de um ano de idade representaram 39,3% das notificações. Desses, 51% não estavam vacinadas contra a doença. Entre os sintomas apresentados pelos suspeitos de sarampo, estão: febre, manchas vermelhas pelo corpo, tosse, coriza e conjuntivite.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca o papel da vigilância epidemiológica da doença. “O monitoramento realizado pela FVS-RCP busca alertar para a importância de manter o esquema vacinal contra sarampo atualizado, principalmente em crianças. Essa é a principal medida preventiva contra essa doença”, ressaltou a diretora.
Pelo Calendário Nacional de Vacinação, a vacina deve ser aplicada nos bebês ao completarem 1 ano de idade e reforço entre 4 e 6 anos de idade. Também se recomenda a aplicação de uma dose entre os 30 e 50 anos de idade, em pessoas não vacinadas na infância ou juventude.
A gerente de Imunização do Amazonas na FVS-RCP, Ângela Desirée, também ressalta a importância da vacinação. “A vigilância do cenário do sarampo segue em alerta. A melhor forma de se manter o combate é com a vacinação. Por isso, é importante que os pais e responsáveis levem as crianças para atualizar o esquema vacinal. Jovens e adultos, que não se vacinaram na infância, também devem buscar a vacinação”, disse.
O sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa. O quadro sintomático da doença pode ser grave, com complicações infecciosas, e evoluir para óbito, particularmente em crianças desnutridas e em menores de um ano de idade. É considerada uma das principais causas de morte evitáveis entre crianças.
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