BEBÊ DE DÉBORA FOI RETIRADO DA BARRIGA POR GIL ROMERO COM ‘FACA DE PÃO’ E JOGADO NO RIO EM MANAUS, DIZ POLÍCIA
(Foto: Reprodução/Portal Tucumã/Divulgação/PC-AM)
A Polícia Civil informou em coletiva durante o início da tarde desta quinta-feira (10) que o bebê da jovem Débora da Silva Alves, de 18 anos, foi retirado por uma faca de pão durante o crime cruel e jogado em um rio.
De acordo com os delegados da Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o próprio Gil Romero matou a jovem com ajuda do comparsa “Nego” e depois lembrou que o bebê ainda estava na barriga, voltou ao corpo de Débora, pegou uma “faca de pão” e retirou o bebê.
Após isso, Gil Romero colocou a criança em saco de estopa e alguns ferros para fazer peso para despistar as pessoas que estavam no Porto da Ceasa, onde o homem se direcionou, e entrou numa embarcação com o objetivo de jogar o bebê no rio. Em um certo momento da viagem, o suspeito jogou o saco no meio do Rio Negro.
Retirou o bebê, colocou no saco, pegou o barco e jogou no rio
“Ele após ter cometido o crime com seus comparsas, ele, com uma faca de cozinha, fez a extração desse bebê, utilizou um saco de estopa para fazer a ocultação do bebê, colocou diversos pedaços de ferro, se dirigiu até a área do Porto da Ceasa, pegou uma embarcação e jogou o saco no meio do rio”, disse o delegado geral da Polícia Civil, Bruno Fraga.
“O Gil Romero de forma sorrateira, colocou esse feto no saco de estopa, se utilizou de uma faca de pão para retirar esse feto, e pasmem, ele ocultou esse saco e voltou a trabalhar até 6h da manhã”, disse Ricardo Cunha, delegado titular da DEHS, sobre o processo de ocultação de cadáver do bebê.
Segundo o delegado Ricardo Cunha, Gil afirmou “categoricamente” que Ana Júlia, esposa de Gil, não participou do crime e que apenas avisou que havia cometido uma “besteira”. Logo após a conversa com a mulher, o homem fugiu para o estado do Pará.
Briga entre Gil Romero e Débora Alves antes do crime bárbaro
De acordo com a delegada adjunta da DEHS, Déborah Barreiros, Gil Romero teve uma briga com Débora, antes de matá-la, dizendo que ela já estava “demais”. A jovem estava pedindo que ele pagasse utensílios para o bebê, o que na visão de Gil era um “absurdo”.
Na briga antes da morte, Débora foi espancada pelo Gil até ficar desacordada. Após isso, ele retirou a jovem e foi ao encontro do comparsa “Nego”.
A morte brutal de Débora
Ainda de acordo com a delegada Déborah Barreiros, após o escapamento da jovem, Gil perguntou ao comparsa “Nego”: “Tu garante?”. E Nego respondeu: “Garanto”. Então o comparsa se dirigiu ao carro modelo Chevrolet Montana, e pegou uma corda para amarrar a Débora.
Em seguida, Nego fez uma afirmação não concordando com o que estava sendo feito pela dupla. “Ela é mulher, ela tá grávida”, teria dito o comparsa, porém, Gil retrucou dizendo: “Então deixa eu puxar primeiro!”, o “puxar” citado pelo homem, se trata da corda que foi amarrada no pescoço de Débora que ainda estava desacordada.
Gil então teria se arrependido da ação, então Nego interviu dizendo: “Se começamos, então temos que finalizar!”, e pisou com força no peito da jovem e Gil Romero também puxou a corda no pescoço de Débora para finalizar o estrangulamento e matar a vítima.
A dupla então queimou o corpo da jovem e cortou os pés da vítima e ela foi colocada dentro de um tonel. Após isso, os criminosos queimaram Débora e ocultaram o cadáver dentro da Usina Maua, no Mauazinho, zona Leste de Manaus.
*PORTAL TUCUMÃ
Nenhum comentário