ÍNDIA SE TORNA O QUARTO PAÍS A POUSAR UMA AERONAVE NA LUA

Foto: Reprodução/Nasa

Na manhã de quarta-feira (23), a Índia realizou o pouso de sua aeronave Chandrayaan-3 na Lua, foi a quarta nação a realizar tal ato. O país fica com mais chances de consolidar seu status como uma superpotência global no espaço.

Os três primeiros países sendo Estados Unidos, União Soviética e China. Um diferencial desse pouso foi que a Índia mirou no polo sul da Lua, sendo a primeira aeronave a realizar o marco.

Essa região é considerada uma área de interesse científico e estratégico para as nações, cientistas acreditam que tal região reserva depósitos de gelo de água. Podendo assim, ser convertida para combustível para foguetes ou até mesmo água potável.

Em 19 de Agosto, depois de falha nos motores, a espaçonave russa Luna 25 caiu na Lua. Encerrando assim a primeira tentativa de pouso perto do polo sul.

Em 2019 a Índia tentou realizar o primeiro pouso, com o Chandrayaan-2. No entando, a aeronave colidiu com a superfície lunar devido a problemas de software e dificuldades de frenagem na descida.

“Este dia é um exemplo de como alcançar o sucesso aprendendo com as nossas derrotas”, afirmou o primeiro-ministro Modi, numa mensagem de felicitações, referindo-se à anterior missão da Índia à Lua.

A missão

A viagem não tripulada marcará uma série de testagens na órbita da Lua tanto em relação aos equipamentos, quanto à cápsula Orion que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão prevista para ocorrer até 2026.

Além disso, será testada uma peça fundamental na missão, o Módulo de Serviço Europeu, responsável, por exemplo, pelos sistemas de abastecimento de água, energia, propulsão, controle da temperatura dentro da cápsula e fruto da parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA).

Segundo a ESA, a missão, que será comandada aqui da Terra, pode durar entre 20 e 40 dias e terminará de volta à Terra com um mergulho no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos Estados Unidos.

O voo de volta à Lua organizado pela Nasa, em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a missão Apollo.


*PORTAL TUCUMà

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