ALIANÇA GLOBAL PARA BIOCOMBUSTÍVEIS É DEBATIDA NO G20

(Foto: Assessoria PR / Ricardo Stuckert)

Com a proposta de fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis no mundo, a 18ª reunião da Cúpula do G20 tratou de apresentar a iniciativa da Aliança Global para Biocombustíveis, neste sábado (9).

A reunião ocorre em Nova Déli, na Índia, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, ao lado de outros chefes de Estado, da cerimônia de lançamento.

A Aliança Global contará com a participação dos três principais produtores de biocombustíveis do mundo, no caso o Brasil, os Estados Unidos e a Índia.

A aliança reúne, ainda, 19 países e 12 organizações internacionais e seguirá aberta a novas adesões.

Etanol

De acordo com o governo brasileiro, o lançamento é resultado “de ambicioso programa nacional indiano de biocombustíveis, que inclui desde a próxima adoção de 20% de mistura de etanol na gasolina à fabricação de automóveis flex, além do desenvolvimento e produção de biocombustíveis de segunda geração”.

O governo destaca que, para o desenvolvimento dessa política, Brasil e Índia trabalharam juntos tanto no nível governamental como no nível acadêmico, tecnológico e empresarial.

A Agência Internacional de Energia defende que a produção global de biocombustíveis sustentáveis precisaria triplicar até 2030, a fim de que o mundo possa alcançar emissões líquidas zero até 2050.

Em nota, o governo brasileiro informa que os biocombustíveis líquidos forneceram mais de 4% do total de energia para os transportes em 2022. “O uso de biocombustíveis na aviação e na navegação, para reduzir as emissões dos respectivos setores, aumentará ainda mais o consumo mundial e a necessidade de ampliação do número de fornecedores”, diz nota do Planalto.

O Brasil produz e utiliza biocombustíveis há 40 anos, “com excelentes resultados, especialmente na criação de empregos e na redução das emissões do setor de transporte”, acrescenta a nota.



*Com informações Agência Brasil 



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