LULA SE RECUPERA DE CIRURGIA SEM INDICAÇÕES PARA STF E PGR

Foto: Reprodução/TV Brasil

Após a cirurgia no quadril realizada na sexta-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou o pós-operatório com decisões cruciais a serem tomadas para o futuro de seu governo.

O chefe de Estado enfrenta a necessidade de preencher duas posições de grande importância: a de procurador-geral da República (PGR), devido ao término do mandato de Augusto Aras; e uma vaga adicional no Supremo Tribunal Federal (STF), que ficou vaga após a saída de Rosa Weber.

Lula planeja continuar exercendo suas funções durante o período pós-operatório, após receber alta no início da próxima semana. Ele pretende trabalhar no Palácio da Alvorada por pelo menos três semanas, sem transmitir suas responsabilidades para o vice-presidente Geraldo Alckmin. Essa decisão tem gerado preocupação entre o Centrão e seus aliados.

Lula ficará em recuperação por 21 dias após o procedimento ortopédico no quadril. Durante esse período, ele continuará suas funções e receberá ministros e aliados em casa, alternando com sessões de fisioterapia para se recuperar e se adaptar à prótese.

As escolhas devem ter um impacto significativo no funcionamento do governo, especialmente considerando as funções atuais dos nomes que estão sendo considerados para as vagas.

Flávio Dino, que é o ministro da Justiça, poderia deixar seu cargo para assumir a vaga deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. Se Lula optar por essa nomeação, será sua responsabilidade coordenar a entrada de um substituto no Ministério da Justiça, uma posição que o PT não pretende abrir mão.

Além de Dino, Jorge Messias, o atual advogado-geral da União (AGU), é outro nome considerado para o STF. Ele conta com o apoio de aliados do presidente e possui experiência em cargos importantes em governos petistas anteriores.

Ainda há um terceiro nome. É o ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), que é o favorito da ala do governo da Bahia, tanto entre ministros quanto entre parlamentares da base aliada.


*PORTAL TUCUMà

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