ACUSADOS DE MATAR BRUNO E DOM IRÃO A JÚRI POPULAR NO AM

Foto: Reprodução 
A justiça decidiu que Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips serão levados a júri popular. A decisão foi confirmada na última segunda-feira (2), mas ainda não há uma data definida para o julgamento.

O crime ocorreu em junho de 2022 na região do Vale do Javari, no Amazonas. Bruno e Dom foram assassinados com armas de caça. Atualmente, os três estão presos e, segundo a última decisão do juiz Wendelson Pereira Pessoa, suas prisões preventivas serão mantidas em presídios federais até o dia do julgamento.

Em 22 de julho de 2022, eles se tornaram réus pelos crimes de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com a decisão do TRF-1, há “indícios de autoria dos crimes encontrados na ação”. Além disso, os réus confessaram e deram detalhes do crime à polícia. Essa confissão também foi apresentada à Justiça.

Durante as audiências, no entanto, os réus permaneceram calados. Por esse motivo e por testemunhas de defesa alegarem legítima defesa por parte dos pescadores contra Bruno e Dom, o juiz determinou que o caso seja julgado por um júri popular.

A defesa dos réus considerou a decisão “omissa e contraditória com o que há no processo” e afirma que irá recorrer. Eles também contestam a afirmação do juiz de que os réus teriam confessado o crime, alegando que os pescadores Amarildo e Jefferson afirmaram que Bruno atirou neles primeiro e que eles apenas se defenderam.

A Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) disse que a decisão da Justiça era esperada e que confia nas instituições do Brasil envolvidas na resolução do caso.

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A justiça decidiu que Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips serão levados a júri popular. A decisão foi confirmada na última segunda-feira (2), mas ainda não há uma data definida para o julgamento.

O crime ocorreu em junho de 2022 na região do Vale do Javari, no Amazonas. Bruno e Dom foram assassinados com armas de caça. Atualmente, os três estão presos e, segundo a última decisão do juiz Wendelson Pereira Pessoa, suas prisões preventivas serão mantidas em presídios federais até o dia do julgamento.

Em 22 de julho de 2022, eles se tornaram réus pelos crimes de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com a decisão do TRF-1, há “indícios de autoria dos crimes encontrados na ação”. Além disso, os réus confessaram e deram detalhes do crime à polícia. Essa confissão também foi apresentada à Justiça.

Durante as audiências, no entanto, os réus permaneceram calados. Por esse motivo e por testemunhas de defesa alegarem legítima defesa por parte dos pescadores contra Bruno e Dom, o juiz determinou que o caso seja julgado por um júri popular.

A defesa dos réus considerou a decisão “omissa e contraditória com o que há no processo” e afirma que irá recorrer. Eles também contestam a afirmação do juiz de que os réus teriam confessado o crime, alegando que os pescadores Amarildo e Jefferson afirmaram que Bruno atirou neles primeiro e que eles apenas se defenderam.

A Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) disse que a decisão da Justiça era esperada e que confia nas instituições do Brasil envolvidas na resolução do caso.

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