DENGUE: SAÚDE DIVULGA CENÁRIO DA DOENÇA NO AMAZONAS
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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), atualizou nessa sexta-feira (27/10), o cenário de dengue no Amazonas.
No Amazonas, no período de janeiro até essa sexta-feira (27/10), foram notificados 14.427 casos de dengue e foram registrados 9 óbitos pela doença. Nos últimos 30 dias foram notificados 760 casos da doença.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Jutaí (8.401,4), Tonantins (4.911,2), Ipixuna (4.407,8), Tefé (3.621,9), Humaitá (1.977,4), Guajará (1.919,4), São Paulo de Olivença (1.814,5), Alvarães (1.1634,5). Maraã (1.464,6), Tabatinga (1.284,6).
No Alto Solimões
O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também disponibiliza o recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
Nesta região, no período de janeiro até esta sexta-feira, foram notificados 3.949 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
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