CASO DÉBORA: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO COMEÇA EM MANAUS

 

Foto: Divulgação 

A audiência de instrução dio caso  Débora da Silva Alves, de 18 anos, iniciou nesta terça-feira (7), no Fórum Ministro Henock da Silva Reis, situado no bairro São Francisco, zona Sul de Manaus. A jovem estava grávida de oito meses quando foi brutalmente assassinada. Gil Romero Machado Batista, pai da criança é suspeito de cometer o crime.

Neste primeiro momento da audiência de instrução, o juiz vai apurar as provas apresentadas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). A família e amigos acompanham a audiência, e pedem justiça.

Motivação do crime

Com a prisão de José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’, preso suspeito de participar da morte de Débora, surgiram detalhes do crime à polícia. Segundo os investigadores, a vítima foi morta de forma cruel na madrugada do dia 30 de julho, por Gil Romero com a ajuda de ‘Nego’.

Ainda conforme a polícia, Gil Romero informou que Debora “já estava demais”, que ele tinha pagado R$ 500 para ela e a jovem continuava pedindo que ele assumisse a paternidade. Romero então agrediu a vítima e depois chamou “Nego” perguntando se ele garantia matar a vítima.

Debora estava desaparecida desde o dia 29 de julho deste ano. O corpo da vítima foi encontrado dias depois, em uma área de mata localizada no Mauazinho, zona Leste de Manaus. A mulher foi queimada e teve os pés cortados. A jovem também foi encontrada com um pano no pescoço, o que indica que ela foi asfixiada, segundo a polícia.

O suspeito foi preso na noite do dia 8 de agosto, em Curuá, no Pará. Na tarde do dia seguinte, 9 de agosto, o suspeito foi transferido para Manaus, e prestou depoimento, pela primeira vez, sobre o crime.

Paradeiro do bebê

Em depoimento à polícia, Gil Romero Machado confessou que o bebê da jovem também foi morto. O suspeito, que era o pai da criança, disse que a mãe do bebê foi morta, teve a barriga cortada com uma faca de cozinha e depois foi queimada. O corpo do pequeno Arthur Vinicius foi colocado dentro de um saco junto com diversos pedaços de ferro e o corpo foi jogado no meio do rio Negro.

Reviravolta 

No dia 3 de novembro, os familiares de Débora encontraram parte de uma ossada que pode pertencer a um bebê. A ossada foi localizada na mesma área em que o corpo de Débora foi encontrado. 

O material está sob análise do Instituto Médico legal (IML).

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