MALÁRIA: NOVO MOSQUITEIRO É TESTADO PARA COMBATER A DOENÇA EM HUMAITÁ


Imagem: Reprodução da web

A Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), realiza o monitoramento de Mosquiteiro Impregnado com Inseticida de Longa Duração interceptor G2 (MILD). A atividade técnica ocorreu no município de Humaitá (distante 590 quilômetros de Manaus).

O monitoramento aconteceu no período de 07 a 11 de novembro e foi coordenado pelo Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da FVS-RCP em parceria com Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, salienta que o órgão realiza a avaliação de novas estratégias para o enfrentamento da malária, incluindo, a efetiva ação da implantação do mosquiteiro impregnados com dois inseticidas Alfacipermetrina e o Clofenapir.

“Os mosquiteiros são uma das medidas de proteção individual, que impedem o contato do mosquito com os indivíduos sadios evitando a transmissão e assim ajuda na redução de casos da doença naquele determinado local prioritário”, explicou a diretora da FVS, Tatyana Amorim.

A gerente de Doenças de Transmissão Vetorial – Malária (GDTV) do DVA, Myrna Barata destacou que esse trabalho em conjunto, possibilita estabelecer mais um instrumento no combate e enfrentamento da malária, visando sempre a meta nacional de eliminação total da doença até 2035.

“Implementar nossas estratégias de combate à malária é primordial para ser usada no contexto epidemiológico que o estado vive no momento. Por isso, essa ação integrada entre as instituições federais, estadual e municipal fortalece a implementação de novas estratégias no combate à malária. ”, disse Myrna.

Sobre a Malária

O principal local de transmissão são as áreas rurais, fator que a FVS-RCP orienta que caso a pessoa tenha ido para área de mata e após sete dias apresente os sintomas como febre, dor de cabeça, tremor e suor intenso, é fundamental que busque a unidade de diagnóstico de malária mais próximo.

Caso o diagnóstico seja positivo, o tratamento é ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é importante que seja feito o ciclo completo para evitar complicações mais graves da doença.

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