POLICIAIS ACUSADOS DE CHACINA NO RAMAL ÁGUA BRANCA RECEBEM LIBERDADE PROVISÓRIA


Foto: divulgação
Quatorze policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam),  suspeitos de envolvimento na chacina do Ramal Água Branca, quilômetro 32 da rodovia AM-010,  tiveram  a prisão preventiva convertida para liberdade provisória por monitoramento eletrônico. 

A decisão ocorreu no último dia 04, pelo juiz Lucas Couto Bezerra, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que também  retirou a acusação de dois policiais militares, por falta de provas e individualização da conduta dos autores.

O magistrado impôs restrições aos acusados, incluindo a suspensão do exercício da função de policial militar e, consequentemente, do salário; a suspensão do direito à posse e ao porte legal de arma de fogo; o recolhimento domiciliar no período noturno entre 18h e 6h e a proibição de contato com familiares das vítimas e testemunhas.

No total, 16 policiais estavam presos no Batalhão da Polícia Militar do Amazonas, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste. Eles são acusados das mortes de Diego Máximo Gemaque, de 33 anos, Alexandre do Nascimento Melo, 29 anos, Lilian Daiane Máximo Gemaque, 31 anos, e Valéria Pacheco da Silva, 22 anos.

As investigações apontam que as vítimas, que estavam em um carro modelo Onix branco, foram abordadas pelos policiais na rua Portland, no bairro Nova Cidade, e, em seguida, levadas para o ramal Acará, na Avenida das Torres, onde policiais se reuniram para decidir como seria executada a chacina. Os corpos das vítimas foram encontrados no ramal Água Branca, no KM 35 da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara).

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