VACINAÇÃO INFANTIL É ESSENCIAL PARA MANUTENÇÃO DA SAÚDE DOS PEQUENOS
A vacinação é uma medida simples, porém muito segura e efetiva para proteger a saúde em todas as idades, principalmente em bebês e crianças, contra diversas doenças, afirmam os especialistas. É justamente na primeira infância que são aplicadas a maior parte das doses que protegerão os pequenos durante muitos anos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem imunizantes capazes de prevenir mais de 20 doenças graves. Todos os anos, são evitadas cerca de 2 a 3 milhões de mortes por difteria, tétano, coqueluche, gripe, sarampo e outras, estima a OMS.
A infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Ana Rosa dos Santos, explica que a vacinação deve ser uma prioridade à recomendação médica para manter a criança saudável. “Durante os primeiros anos de vida, o sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento, tornando-as mais suscetíveis a diversos patógenos. As vacinas têm o papel de estimular o sistema imunológico, permitindo que as crianças produzam anticorpos contra infecções específicas. Isso, por sua vez, ajuda a prevenir uma série de doenças que podem prejudicar o desenvolvimento saudável das crianças”.
A maioria das vacinas necessárias para as crianças é administrada antes de completarem dois anos de idade. Contudo, à medida que elas crescem, é fundamental estar atento às doses de reforço de algumas vacinas, especialmente entre os 10 e os 12 anos de idade. No Brasil, as crianças já saem das maternidades com uma caderneta de vacinação, na qual são registradas, entre outras informações, as vacinas já realizadas e as próximas a serem aplicadas. “Manter essa caderneta sempre atualizada deve ser acompanhada sistematicamente para garantir uma proteção completa”.
No terceiro mês da criança, devem ser aplicadas as Meningocócicas conjugadas ACWY ou C e Meningocócica B. Com quatro meses, é a vez das segundas doses de Pneumocócicas Conjugadas, Rotavírus, Hexa (Tríplice bacteriana, Haemophilus influenzae b, Poliomielite inativada, Hepatite B) ou Penta (Tríplice bacteriana, Haemophilus influenzae b, Poliomielite inativada).
Aos cinco meses de idade, novas doses da Meningocócicas conjugadas ACWY ou C e Meningocócica B. O sexto mês é o período das terceiras doses de Pneumocócicas Conjugadas, Rotavírus e Hexa (Tríplice bacteriana, Haemophilus influenzae b, Poliomielite inativada, Hepatite B).
Com nove meses, é indicada a primeira dose da Febre Amarela. No primeiro ano de vida, a criança deverá tomar as primeiras doses de: Hepatite A, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou Tetraviral (sarampo, caxumba e rubéola combinada com varicela) ou apenas Varicela. No período de 12 a 15/18 meses é chegado o momento dos reforços “É fundamental acompanhar o calendário vacinal infantil para doses de reforço de esquemas vacinais já iniciados”.
Após a aplicação da vacina, as crianças também recebem gelo em formato de coração para aliviar as reações à vacina e conquistam o Certificação de Coragem. “São algumas iniciativas que adotamos para transformar esse momento em uma experiência lúdica e educativa, pois transmitimos aos responsáveis e às crianças confiança e segurança, tornando mais fácil a continuidade do esquema vacinal tão necessário para a saúde dos pequenos”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a amamentação como medida não farmacológica para redução da dor durante a administração de vacinas injetáveis em crianças. “Diversos estudos mostraram a eficácia do ato de amamentar na redução da dor e estresse durante a vacinação”, afirma a infectologista.
*Com informações da assessoria
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