LAUDO DO IML REVELA QUE FÃ DE TAYLOR MORREU POR EXAUSTÃO TÉRMICA; ENTENDA
(Foto: Reprodução Instagram/@acbenevidesm/@taylorswift)
Um mês depois da morte de Ana Clara, de 23 anos, que morreu durante o show da cantora estadunidense Taylor Swift, no dia 17 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ), o laudo com a causa da morte da universitária foi divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML), revelou que Ana morreu por exaustão térmica.
No dia do primeiro show da turnê ‘The Eras Tour – Brasil’, no estádio do Engenhão, a capital carioca enfrentava um calor extremo com temperatura acima dos 40ºC. No dia do evento a estudante passou mal e desmaiou. Ana foi socorrida às pressas e levada a uma unidade de saúde do Rio, mas não resistiu.
Segundo a equipe médica que a atendeu, a universitária sofreu uma parada cardiorrespiratória. O laudo preliminar do (IML) detalhou de pequenas hemorragias nos pulmões da fã de Swift.
“Calor, insolação e desidratação são alguns desses fatores, mas sem o resultado dos exames, não temos como afirmar que seja isso. Agora é prematuro afirmar que a Ana Clara morreu por hipertermia (excesso de calor). Se tudo der negativo, poderemos chegar à conclusão de que foi devido ao calor”, desatacou a delegada Juliana Almeida, que está à frente do caso.
O parecer conclusivo do laudo aponta que o óbito da jovem foi causado por hemorragia alveolar, evidenciando o rompimento dos vasos sanguíneos que fornecem sangue aos pulmões, além de congestão polivisceral, indicando a falência de diversos órgãos devido à exposição generalizada ao calor.
O que é exaustão térmica?
De acordo com a investigação, Ana Clara não ingeriu álcool ou substâncias ilícitas no dia e não apresentava histórico de doenças preexistentes. A exaustão térmica ocorre devido ao superaquecimento do corpo, resultando em uma perda excessiva de sais (eletrólitos) e líquidos, levando à redução do volume sanguíneo e manifestando sintomas como desmaio e colapso.
Causas
Segundo especialistas, a exaustão acontece quando a temperatura ambiente iguala ou ultrapassa a temperatura interna do corpo (entre 36º C e 37,2º C), o organismo recorre ao suor como meio de evitar o superaquecimento. No entanto, em condições de calor extremo, o suor torna-se excessivo, levando à perda de líquidos e, consequentemente, à desidratação.
A desidratação resulta na redução do volume sanguíneo e no espessamento do sangue, exigindo que o coração trabalhe com maior esforço para bombear o sangue pelo corpo. Esses fatores podem causar sérios danos ao coração e a outros órgãos. No caso de Ana Clara, por exemplo, os pulmões foram afetados, com o rompimento dos vasos sanguíneos.
Sintomas
Segundo especialistas, a exaustão térmica é uma das principais consequências do calor excessivo. Nos estágios iniciais, quando o sistema de regulação da temperatura corporal está operante, os sintomas incluem desmaio e pulso fraco e acelerado.
*PORTAL TUCUMÃ
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