RODOVIA AM-010 É ELEITA A PIOR ESTRADA DO PAÍS PELA CNT

 

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A rodovia AM-010, que liga Manaus a Itacoatiara, foi eleita a pior estrada do país pela CNT (Confederação Nacional de Transportes), que divulgou na última quarta-feira (29) um estudo sobre a malha viária brasileira. A pesquisa CNT de Rodovias 2023 fez o balanço anual do estado das estradas do país entre federais e estaduais, públicas ou concedidas. 

De acordo com a confederação, as sete piores rodovias do país estão concentradas nas regiões Norte e Nordeste. Lidera o ranking negativo a AM-010. A estrada estadual, de 254 km de extensão, é classificada como péssima e figura em último dentre as 520 rodovias avaliadas pela CNT.

Após a AM-010, aparecem na lista a PB-400 (Cajazeiras – Conceição), BR-364 (Cruzeiro do Sul – Acrelândia), PE-096 (Palmares – Barreiros), MA-106 (Governador Nunes Freire – Barreiros), PE-126 (Palmares – Quipapá) e AC-010 (Porto Acre – Rio Branco).

Todas as rodovias citadas acima possuem gestão pública e, com exceção da BR-364, no Acre, possuem jurisdição estadual.

Para a elaboração do estudo foram levados em consideração quatro pontos essenciais: o pavimento da rodovia, a sinalização presente na estrada, a geometria da via e os pontos críticos do local.

Segundo a CNT, no total, foram avaliados 111.502 km de rodovias — distância suficiente para dar duas voltas e meia na Terra. As estradas federais e concedidas foram 100% cobertas.

Ainda de acordo com a confederação, o Brasil possui 31,4 km de estradas para cada 1.000 km², ficando atrás de Argentina (42,3 km em cada 1.000 km²), Rússia (54,3 km em cada 1.000 km²), EUA (437,8 km em cada 1.000 km²) e China (447 km em cada 1.000 km²).

Em sua totalidade, o Brasil possui pouco mais de 2 milhões de quilômetros de malha rodoviária, das quais 78,5% (1.720.909 km) não são pavimentados, 12,4% (213.500 km) possuem pavimentação e apenas 9,1% (157.309 km) são planejadas.

A CNT informou que, entre 2012 e 2022, a malha federal pavimentada aumentou 2,5%, enquanto a frota de veículos teve um crescimento de 51,2% no mesmo período.


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