VÍDEO: DJ É SEDADO POR 9 HORAS PARA FAZER TATUAGEM E RECEBE CRÍTICAS

DJ é sedado para realizar tatuagem. — Foto: Reprodução / Instagram
O DJ Gustavo O Brabo compartilhou nas suas redes sociais, nesta sexta-feira, a experiência de ter sido submetido a uma anestesia geral para realizar uma tatuagem na região da barriga. Ao todo, a sessão durou cerca de 9 horas.

No X (antigo Twitter), porém, o artista foi alvo de críticas de internautas que tanto criticaram o DJ por “não aguentar” a dor da tatuagem, como por uma suposta banalização de procedimentos médicos delicados e que carregam riscos, como a anestesia geral.

“Muito brabo mesmo o querido, não aguenta nem fazer uma tatuagem”, brincou uma internauta com o nome do DJ. Já outra usuária da rede social disse que “virou moda brincar com anestesia geral”. “Um procedimento invasivo que pode resultar em uma pcr (parada cardiorrespiratória)”.

Quem fez algo semelhante há pouco tempo foi o cantor Mc Cabelinho, que na época contou que, para fugir da dor, tomou anestesia geral para finalizar uma tatuagem nas costas. Em um vídeo compartilhado no Instagram, o funkeiro mostrou os bastidores do processo, que envolveu oito profissionais, entre anestesistas e tatuadores.

Porém, apesar de ao ser realizado com uma equipe capacitada os riscos serem minimizados, a anestesia geral continua sendo um procedimento delicado que geralmente não é considerado para intervenções estéticas simples.

“A anestesia se utiliza de medicamentos cada vez mais potentes, os quais, além de promoverem analgesia, inconsciência e relaxamento muscular, determinam efeitos outros, como por exemplo, a depressão da respiração e do ritmo cardíaco. Muitos destes efeitos são previsíveis e podem, na grande maioria das vezes, ser contornados pelo anestesiologista. Outras reações, entretanto, não são tão previsíveis e podem trazer problemas inesperados e mais difíceis de serem resolvidos”, diz a Sociedade Brasileira de Anestesiologia em um perguntas e respostas.

Os maiores riscos são justamente problemas cardiovasculares e respiratórios. Sua incidência está diretamente relacionada ao estado de saúde prévio do paciente, por isso a necessidade de uma triagem ser feita antes.

*O Globo

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