"A princípio, quando eu tinha uns quarenta anos no final dos anos 90, me apareceu um Pterígio (nome científico da carne crescida nos olhos) membrana que encobre o globo ocular, então procurei a Clínica do Dr. Cláudio Chaves e do Dr. Jacob Cohen na avenida Sete de Setembro, em frente ao Palácio Rio Negro.
Após todos os procedimentos protocolares, fiz a cirurgia (raspagem), porém, anos mais tarde ela voltou. Pra encurtar o assunto e ser mais objetivo: foi através de um amigo dono de uma drogaria na Colina do Aleixo, zona Leste que viu meus olhos e disse que tinha visto em um canal de televisão num programa um médico receitando um tratamento caseiro, à base de uma planta chamada Corama (Kalanchoe pinnata)".
Além de funcionar como colírio ela serve também pra combater doenças gástricas
A corama (Kalanchoe pinatta) também conhecida como escama de pirarucu, diabinho, folha-da-fortuna e folha santa é uma das plantas medicinais mais utilizadas da medicina tradicional amazônica. Tem sua origem na África e é pertencente da família botânica Crassulaceae, podendo atingir entre 30 centrímetros a 1,5 m de altura.
Possui caule de cor clara e folhas com formato oval e arredondado na base, com suas bordas serrilhadas. Suas flores são miudinhas e de coloração laranja, rosa, verde-pálido ou amarelo avermelhado, e seu período de florada ocorre no início do inverno até o fim da primavera.
Pode ser facilmente plantada em quintais das casas, por possuir facilidade de ser cultivada por conta do clima tropical da região amazônica. Suas folhas podem ser encontradas a venda em mercados municipais, em quiosques de plantas medicinais.
A Corama (Kalanchoe pinnata Lam.), também conhecida como folha da fortuna, folha da costa, folha grossa e escama de pirarucu, é uma planta perene com folhas suculentas, que apresenta propriedades medicinais para cicatrização de ferimentos, gastrite e também é capaz de combater inflamações nos olhos e bactérias.
Com relação ao seu uso para fins alimentícios, as folhas devem ser consumidas frescas em sucos ou saladas, e também são utilizadas no preparo de chás.
Modo de preparo do colírio: (serve também para conjuntivite)
Esquente a água; coloque a folha na água quente e deixe por uns 10 minutos. Retire a folha, deixar esfriar um pouco, enrolar a folha e apertar para que o suco saia
Coloque em um frasco tipo de colírio
Obs: na primeira vez quando colocada nos olhos ela arde um pouco, mas é suportável, porém já a partir da segunda vez ela normaliza se tornando um colírio normal.
O tratamento deve ser feito em 10 dias, passe duas vezes ao dia, de preferência de 12 em 12h. Não pegue sol e se tiver um óculos escuro é bom colocar nos olhos.
* Nota do editor: Eu fiz esse tratamento e a Pterígio (carne crescida) sumiu.
Em média uma cirurgia dessa natureza hoje em dia está custando na faixa de R$ 2.000 a 3.000 incluindo consultas e medicamentos.
Da Redação: Jota Augusto - Jornalista (Reg. 0001465)
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