JUSTIÇA ADIA DECISÃO SOBRE PRISÃO DE CASAL QUE AGREDIU BABÁ E ATIROU CONTRA ADVOGADO EM MANAUS

Foto: Reprodução/Redes sociais
A Justiça adiou analisar um pedido feito Ministério Público, que pediu a prisão do investigador Raimundo Nonato Machado e da mulher dele, Jussana Machado, envolvidos em uma briga que deixou uma babá ferida e um advogado baleado em Manaus. O crime ocorreu em agosto do ano passado, em um condomínio na Zona Oeste da capital.

O casal é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o advogado e contra a babá. Na quarta-feira (20), quatro testemunhas foram ouvidas pela justiça, no entanto a audiência sobre o caso vai continuar em março.

Ocorre que, um dia antes da audiência, o MP pediu que a justiça decretasse a prisão preventiva do casal, uma vez que os dois descumpriram medidas cautelares impostas pelo juiz do caso.

No caso de Raimundo, o promotor Luiz do Rêgo Lobão Filho, falou que o réu ficou fora de casa mais tempo que o permitido pela justiça e, em certos dias, sequer chegou a pedir autorização para sair de sua residência.

"Aos réu caberia justificar tais violações, especialmente a violação de 02 (duas) horas a mais do dia 23.12.2023, já que não teriam como ficar preso no trânsito da capital por tanto tempo assim, ainda mais fora dos limites autorizados pelo monitoramento, destacando-se que dias 09 e 23.12.2023 foram dias de sábado, cujo trânsito não costuma ser intenso, principalmente o da madrugada".

Já em relação a Jussana Machado, o problema foi outro. "A ré havia antes mudado o endereço, que deveria ser fixo, sem comunicar o Juízo", disse.

"As justificativas apresentadas pelos réus não se mostram aptas a afastar as violações de perímetro de monitoramento eletrônico", finalizou o promotor.

No entanto, o juiz Mauro Antony disse que só vai analisar o pedido da acusação após o fim da instrução processual.

"Diante do estado dos autos, sobretudo da iminência da finalização da instrução criminal, uma vez que a próxima audiência já está pautada para o dia 11/03/2024, postergo a análise da representação para após o término da instrução", decidiu o juiz.

*Com informações do G1

Nenhum comentário