INTEGRANTES DE GRUPO CRIMINOSO SÃO PRESOS POR TORTURAR, MATAR E OCULTAR CADÁVER EM MANAUS
Jackson de Oliveira Teixeira, 21, e Thyago Queiroz Andrade, 34, foram presos suspeitos de integrar grupo criminoso que teria envolvimento com os crimes de tortura, homicídio e ocultação de cadáver no bairro Compensa, zona oeste da capital.
O grupo atuava há mais de três anos na região, esquartejando os corpos das vítimas e jogando no rio Negro, para retardar o registro dos Boletins de Ocorrência (BOs) e dificultar as investigações. Seis membros do grupo seguem foragidos.
Durante coletiva de imprensa na sede da Delegacia Geral, o delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), disse que a operação iniciou na segunda-feira (25/03) com a prisão de Thyago Queiroz Andrade e, nesta terça-feira (26/03), ocorreu o desdobramento com a prisão de Jackson.
“Ações como essas estão diminuindo a criminalidade no bairro Compensa, retirando indivíduos de alta periculosidade de circulação. Também agradeço o apoio da Seai, que vem sendo parceira da Polícia Civil e nos ajudando a deflagrar operações exitosas como essas, que impactam ativamente no crime organizado”, ressaltou.
Conforme o delegado Fábio Aly, titular da unidade policial, as prisões de Jackson e Thyago são resultado de investigações que iniciaram em 2023, quando foi registrado o desaparecimento de Anderson Augusto Pacaio de Azevedo. Ele desapareceu na noite do dia 19 de outubro daquele ano.
“O fato foi registrado como desaparecimento, contudo verificamos indícios de que a vítima poderia ter sido executada. Então, iniciamos as investigações para identificar os envolvidos. E, entre eles, está Jackson, que conduziu a vítima para uma área conhecida como “Favelinha da Compensa” a mando de seu pai, que seria Pedro Wask Teixeira, conhecido como “Belo”, detalhou o delegado.
Segundo ele, “Belo” é um indivíduo de alta periculosidade envolvido com o tráfico de drogas e com vários mandados de prisões em aberto. Anderson foi levado para aquele local a fim de ser interrogado, pois os infratores acreditavam que ele teria subtraído a droga de um traficante do mesmo grupo criminoso.
“Eles planejavam fazer a vítima confessar e entregar quem, supostamente, havia subtraído a droga. Com base nisso, os indivíduos torturaram Anderson Augusto em excesso e ocasionaram a sua morte. Posteriormente, eles o esquartejaram e se desfizeram do seu corpo no Rio Negro”, contou.
Com informações da assessoria
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