FESTIVAL DA MORDOMIA: GOVERNADOR DESEMBOLSA R$ 142,7 MIL PARA COMIDA E CONFORTO DOS SERVIDORES EM PARINTINS

 


Porque nada diz “fiscalização eficiente” e “conscientização ambiental” como R$ 142,7 mil em comida e hospedagem de servidores públicos durante um festival folclórico, o Governo do Amazonas garantiu duas contratações significativas para o 57° Festival Folclórico de Parintins, que acontece no final deste mês.

No primeiro movimento audacioso, a Polícia Civil do Estado fechou um contrato com a empresa Trisevan Serviços de Terceirização, responsável por servir café da manhã, almoço e jantar aos policiais civis presentes no evento. E tudo isso por uma bagatela de R$ 55,3 mil para um serviço que se estende por dez dias – de 24 de junho a 3 de julho de 2024. Afinal, policiais famintos não podem garantir a segurança do evento mais esperado do ano.

Mas por que parar por aí? O governo decidiu também que 30 servidores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) precisam de um tratamento digno de estrelas durante o festival. Assim, assinou um contrato de R$ 87.470,50 com a Parintur Hotéis e Turismo, garantindo hospedagem com pensão completa – café da manhã, almoço e jantar – por 30 dias. Nada mais justo para aqueles designados a disseminar conhecimentos e práticas ambientais enquanto se deliciam com a culinária local e descansam em acomodações confortáveis.

Ao todo, o custo desses contratos chega a impressionantes R$ 142.770,50, tudo saindo dos cofres públicos. Certamente, uma despesa essencial para garantir que a presença do governo no Festival de Parintins seja memorável para todos – principalmente para os sortudos servidores que desfrutarão de tais regalias.

Nossa equipe entrou em contato com a assessoria do Governo e da Polícia Civil do estado, para saber quais foram os critérios utilizados para a escolha das empresas contratadas e também qual a justificativa para o período e os valores envolvidos nos contratos. Aguardamos um posicionamento oficial e ficamos à disposição para qualquer esclarecimento adicional.


Fonte: Amazônia Press

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