GOVERNADOR DEIXA DE PAGAR FORNECEDORES E FALTA DE MEDICAMENTOS PODE LEVAR PACIENTES A MORTE NO HPS 28 DE AGOSTO





Uma grave denúncia chegou ao Amazônia Press nesta quinta-feira (25), que pacientes correm risco de vida no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, pela falta de dois medicamentos, o qual são o Cianoacrilato e Lipiodol, usados pelo médico endoscopista para resolver problemas relacionados a doenças no estômago.

Conforme as informações repassadas pelos denunciantes que não quiseram se identificar por temer represálias, o medicamento é de extrema importância. O cianoacrilato funciona como um adesivo tecidual biocompatível, indicado para o fechamento de feridas cirúrgicas, com propriedades hemostáticas, bacteriostáticas, cicatrizantes e auxiliar no controle da dor pós-operatória. Já o Lipiodol é usado em procedimentos convencionais de quimioembolização transterterial para o tratamento de pacientes com tumores hepáticos inoperáveis.

Motivo da falta de medicamentos


Segundo os denunciantes, a falta dos medicamentos Cianoacrilato e Lipiodol acontece pela falta de repasses do governador Wilson Lima (UB) as empresas fornecedoras que por este motivo não enviam os medicamentos para a Central de Medicamentos do Amazonas (CEMA). Por estes motivos, os pacientes que já estão com o quadro de saúde debilitada correm o risco de vida por estarem sendo expostos a infecções e no caso da idosa uma nova hemorragia digestiva.

Um documento enviado ao Amazônia Press mostra que uma idosa de 64 anos, que está internada no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, aguarda para realizar o exame há dois meses. A paciente apresenta varizes esofagástricas, além de estar com um sangramento e internada desde o mês de maio no aguardo de realizar o exame. Porém, o mesmo só pode ser feito com as duas medicações que estão em falta.

Sem respostas

A reportagem procurou o governo do Amazonas e questionou sobre a falta dos medicamentos e qual o motivo para que os fornecedores não estejam enviando a medicação para a Cema e qual a previsão para que o caso seja solucionado, mas até a publicação desta matéria não houve retorno.


Fonte: Amazônia Press

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