TRIO É CONDENADO POR MATAR HOMEM POR VINGANÇA COM MAIS DE 20 TIROS EM MANAUS
Foto: Raphael Alves |
Carlos Eduardo Ferreira Silva, 21 anos à época do crime, foi executado com mais de 20 tiros na noite de 4 de janeiro de 2017, dentro da casa onde morava, localizada na Rua Adolpho Ducke, conjunto Aquariquara, bairro Coroado, zona Leste de Manaus. Conforme a denúncia formulada pelo Ministério Público, o motivo do crime foi vingança, pois Carlos Eduardo teria matado um irmão do réu Thalys José Nascimento Costa.
A mesma Ação Penal tinha outro dois réus: Marcos Paulo Soares da Cruz, que foi absolvido da acusação pelo Conselho de Sentença e Magdiel Barreto Valente, que teve extinta sua punibilidade em razão da sua morte, em fevereiro deste ano.
Pelo crime de homicídio qualificado (praticado por motivo torpe e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), Thalys José Nascimento Costa foi condenado a 17 anos e um mês de reclusão; Everton Pereira Sousa recebeu uma pena de 23 anos e cinco meses de prisão; Danrley Erik dos Santos Sousa foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão; e Caio Monteiro Pinheiro foi condenado a 23 anos e cinco meses de prisão.
Além das penas pelo homicídio, todos receberam condenação de mais um ano e seis meses de prisão por associação criminosa armada.
O réu Danrley Erik dos Santos Sousa encontra-se preso e, com a condenação, o magistrado manteve a prisão para início imediato do cumprimento provisório da pena. Caio Monteiro Pinheiro estava em liberdade provisória, mas como a pena imposta a ele foi superior a 15 anos de reclusão, ainda em `Plenário o juiz decretou a prisão do réu para o início do cumprimento provisório da pena. Everton Pereira Sousa e Danrley Erik dos Santos Sousa estão foragidos e tiveram mantidos os respectivos mandados de prisão expedidos pela Justiça no decorrer da instrução processual.
Das sentenças, cabe apelação.
O julgamento da Ação Penal n.º 0601895-63.2017.8.04.0001 foi presidido pelo juiz de direito Lucas Couto Bezerra. O promotor de justiça José Augusto Palheta Taveira Júnior representou o Ministério Público na acusação. As advogadas Liliane Priscilla Gil Vale e Angelica Katiane Martins Gualberto Pinheiro foram nomeadas para atuarem como defensoras dativas (pagas pelo Estado) para defender os réus Everton Pereira de Souza e Danrley Erik dos Santos Sousa. Os advogados Eguinaldo Moura, Camila Alencar e Edna Aparecida de Souza atuaram na defesa do réu Marcos Paulo Soares. Danrley Erik dos Santos Sousa teve em sua defesa o advogado Arlyson Alvarenga. O advogado Joelson Luiz de Souza Ribeiro atuou na defesa do réu Caio Monteiro Pinheiro.
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