DESMATAMENTO CAI 46,9% NO AMAZONAS EM UM ANO, APONTA INPE
(Foto: Divulgação/Sema) |
Quando comparado ao último levantamento do Inpe, esta foi a maior queda proporcional já registrada para o período. Além disso, a taxa de redução deste ano é menor que toda a série histórica do Amazonas, que começou em 2015. Na edição anterior, esse número foi de 1.488 quilômetros quadrados de alerta de desmatamento, entre agosto de 2022 e julho de 2023.
Segundo o levantamento divulgado nesta sexta-feira (09/08), 536,91 quilômetros quadrados (68%) dos alertas registrados para o período ocorreram em áreas federais, como assentamentos, glebas federais, Unidades de Conservação e terras indígenas.
Do total, 130,93 quilômetros quadrados (16,58%) correspondem a áreas estaduais, entre Unidades de Conservação e glebas estaduais, enquanto 115,73 quilômetros quadrados (14,65%) foram identificados em áreas de vazios cartográficos – ou seja, sem destinação.
O secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, destacou o empenho das forças ambientais e de segurança pública nas ações de prevenção e combate ao desmatamento, por meio da Operação Tamoiotatá 4, com foco no sul do Amazonas e Região Metropolitana de Manaus.
“Tanto em 2024 como em 2023, as equipes do Governo do Amazonas começaram a atuar entre os meses de abril e maio, ou seja, de forma antecipada, focando no combate e prevenção do desmatamento. Essa redução é, com certeza, fruto desse esforço integrado, de presença contínua nos órgãos em campo. Agora estamos voltando nossas ações para o combate às queimadas, que tendem a subir com a estiagem”, destacou o secretário.
Taveira ressaltou, ainda, a importância de integrar os trabalhos estaduais aos esforços federais no combate ao desmatamento e às queimadas. “Esses resultados de redução foram possíveis por causa da atuação do Estado e também do governo federal. Nesse mês de julho já notamos aumento do desmatamento, coincidindo com o anúncio da greve de órgãos ambientais federais. Esperamos que esse cenário logo se encaminhe para mantermos os bons números dos últimos dois anos”, completou.
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