MILIONÁRIO E CANDIDATO A VEREADOR DO GRUPO WILSON LIMA ENFRENTA ACUSAÇÕES DE CALOTE EM FUNCIONÁRIOS,



Com mais de R$ 1 milhão declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o delegado da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) Rodrigo de Sá, principal candidato a vereador do grupo do governador Wilson Lima, é processado por não pagar verbas rescisórias e por danos morais a trabalhadores que foram empregados na empresa dele.

DO GRUPO DE WILSON E CIDADE

Rodrigo lançou sua candidatura ao lado de Wilson, Roberto Cidade e Coronel Menezes, trio de ferro que tenta abocanhar a Prefeitura de Manaus pelo grupo do União Brasil. Em sua declaração de bens, Rodrigo informou que possui dois relógios avaliados em R$ 120 mil, um veículo, um apartamento e quotas em uma empresa especializa em serviços de portaria.

Conforme o portal de transparência do governo do Amazonas, o delegado recebe mensalmente pouco mais de R$ 28 mil reais mensalmente, ou seja, uma média de R$ 336 mil anualmente. Só com relógios importados Rodrigo gastou quase 50% do seu salário anual.

Empresa processada

Porém, na hora de pagar os funcionários, a postura é outra. 

Segundo a declaração apresentada ao TSE, o delegado e candidato a vereador também é uns dos proprietários da Força e garantia serviços de portaria LTDA que foi fundada em 2014. Em consulta ao site Jus Brasil, vários processos trabalhistas aparecem relacionados ao nome da empresa. Grande parte dos processos são de verbas rescisórias e dano moral.

O povo que pague 

Rodrigo foi diretor-presidente do Detran-Amazonas, e sua gestão foi responsável pelo aumento abusivo do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2023. Denúncias apontam cobranças com reajustes que variam em mais de 40% a 80%, em comparação a 2022.

Propina de 30%

Em julho, o Núcleo de Investigação do Portal do Alex Braga mostrou com exclusividade que o ex-diretor possivelmente orquestrava um esquema de contratos fraudulentos dentro da sede do órgão.

O documento aponta ainda, que em contratos firmados eram negociados 30% de propina entre a empresa contratada e os representantes do Detran-AM.


Fonte: Portal Alex Braga 

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