MORTE BRUTAL DE BABÁ EM MANAUS REPERCUTE EM TODO O PAÍS
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O assassinato de Geovana Costa Martins, uma babá de 20 anos, ganhou repercussão nacional devido à brutalidade do crime. O site UOL, por exemplo, fez uma matéria contando tudo o que se sabe sobre o caso até o momento.
A Polícia Civil do Amazonas confirmou que Geovana foi morta de “forma bárbara e cruel” após ser mantida em cárcere privado e explorada sexualmente pela sua patroa, Camila Barroso, de 33, que já está presa. Geovana estava desaparecida desde 19 de agosto e seu corpo foi encontrado em uma área de mata na zona oeste de Manaus no dia 20, apresentando sinais de espancamento.
Camila Barroso foi presa na quarta-feira (28) e é acusada de submeter a babá a torturas e abusos dentro de sua residência. A delegada Marília Campello revelou que a casa onde Geovana vivia funcionava como ponto de prostituição e que a vítima sofria ameaças constantes. Fotografias encontradas no celular de Geovana mostram hematomas que indicam os abusos que ela sofreu.
A investigação também revelou que o imóvel onde Geovana vivia era usado para exploração sexual de outras meninas, mas apenas Geovana residia ali permanentemente. O outro suspeito, Eduardo Gomes da Silva, está foragido e é procurado por ter usado seu carro para transportar o corpo da babá para a área de mata. O veículo foi vendido para outra pessoa, que já prestou depoimento à polícia.
Camila negou as acusações e tentou atribuir o crime ao ex-namorado de Geovana, mas a polícia encontrou evidências que comprovam a exploração e o cárcere privado imposto pela empresária. “Ela foi aliciada para uma vida de baladas e bebidas, mas depois foi forçada a permanecer e a se prostituir”, afirmou Marília Campello.
A delegada também apontou que Camila Barroso planejava usar Geovana para tráfico de drogas na Europa, já que a vítima havia tirado um passaporte recentemente e a suspeita tinha passagem comprada para a França. Até o momento, não há informações sobre a audiência de custódia de Camila Barroso.
A Polícia solicita informações sobre o paradeiro de Eduardo Gomes da Silva, suspeito de participação no crime, e mantém sigilo sobre a identidade dos informantes.
Até o momento, a motivação exata do crime é um mistério e o caso segue em investigação.
* AM POST
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