PABLO MARÇAL É ASSOCIADO AO PCC, AFIRMA TABATA AMARAL EM VÍDEO

Foto: Reprodução

Em um novo vídeo de campanha publicado nesse domingo (25), a candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), elevou o tom das acusações contra seu adversário Pablo Marçal (PRTB). A deputada insinuou uma ligação direta entre o candidato e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), colocando em pauta a origem duvidosa do patrimônio de Marçal e insinuando que sua campanha estaria sendo financiada por atividades ilícitas.

No vídeo, Tabata questiona abertamente: “Quem está por trás do Pablo Marçal? Quem é que banca essa candidatura?”. Ela menciona a prisão de Marçal em 2005, relacionada a um esquema de fraude bancária, e faz uma conexão implícita entre o candidato e o PCC. “Uma pesquisa por seus aliados esbarra sempre nas mesmas letras: P de Pablo, C de Coach, C de Criminoso”, afirma Tabata, em tom incisivo.

A pré-candidata também acusou Marçal de continuar a impulsionar ilegalmente seus perfis nas redes sociais, após a Justiça Eleitoral suspender suas contas originais. Ela destacou que a nova conta de Marçal no Instagram alcançou 2,7 milhões de seguidores em menos de dois dias, levantando suspeitas sobre a origem desse crescimento.

“Eu sei que você está com medo de ser preso, eu sei que você já está pensando em desistir, mas calma, domingo que vem tem debate (…) eu vou apresentar minhas propostas para a cidade, mas também vou desmascarar você mais uma vez”, conclui Tabata no vídeo, já antecipando um confronto direto no próximo debate eleitoral.

A peça é parte de uma série de ataques que Tabata tem feito contra Marçal. Na última sexta-feira, a candidata divulgou outra gravação onde mencionava Renato Cariani, aliado de Marçal investigado por tráfico de drogas, além de trazer à tona um áudio em que Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, alega ter facilitado a soltura de André do Rap, um dos líderes do PCC.

O vídeo mais recente intensifica as alegações, associando Marçal a figuras envolvidas em tráfico de drogas e crimes graves, incluindo Tarcísio Escobar de Almeida e Júlio César Pereira, conhecidos por trocar carros de luxo por cocaína e estarem vinculados ao PCC. As investigações revelam que esses assessores próximos a Avalanche também estavam envolvidos em fraudes imobiliárias e exploração da prostituição, todos crimes que, segundo Tabata, mancham ainda mais a imagem de Marçal.

Enquanto outros candidatos, como o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL), optaram por não participar de debates que incluíssem Marçal, Tabata continua a confrontá-lo diretamente, focando em uma estratégia de exposição pública das alegações mais graves contra o adversário. A escalada de ataques promete transformar os próximos dias de campanha em um campo de batalha polarizado, onde as acusações e os confrontos diretos poderão ser decisivos para o desfecho da eleição em São Paulo.


*Fonte: Portal Tucumã 

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