FAMÍLIA DE DEOLANE BEZERRA É ACUSADA DE FINANCIAR PROTESTOS EM FRENTE AO PRESÍDIO

Foto: Instagram/Daniele Bezerr


O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão listou, entre os motivos para rejeitar o novo pedido de habeas corpus de Deolane Bezerra, a acusação de que a família da advogada estaria pagando fãs para se reunirem em frente à Colônia Penal Feminina de Recife, onde ela estava detida. O pedido de habeas corpus feito pela defesa de Deolane foi negado nesta quarta-feira (11).

"Considero extremamente grave a tentativa de mobilizar milhões de pessoas contra uma investigação policial em andamento, que busca apurar condutas que podem estar na base de crimes de grande envergadura contra o Estado e a sociedade", declarou Maranhão, mencionando que a situação seria menos provável de ocorrer na penitenciária isolada de Buíque, em Pernambuco.

"O financiamento de manifestantes, por iniciativa dos familiares da paciente [Deolane], para se aglomerarem em frente à Colônia Penal Feminina do Recife (Bom Pastor) e realizar protestos, demonstra a total inconveniência da permanência da paciente em tais instalações, justificando seu encarceramento em Buíque", completou.

Dois lados da história

Em resposta à acusação, Daniele Bezerra negou ter financiado os protestos em frente ao presídio onde sua irmã estava detida. A advogada também comentou sobre uma cena amplamente divulgada na internet, na qual sua irmã, Dayanne Bezerra, entrega dinheiro a uma mulher no local.

"Não fizemos isso. Apenas uma moça afirmou estar lá há quatro dias, passando muita fome, e que não tinha como voltar para casa. Por uma questão de humanidade, Dayanne deu R$ 300 para ela comer e ir embora. Nós sequer chegamos à nova penitenciária para onde Deolane foi transferida, e já há várias pessoas lá", declarou Daniele em uma mensagem enviada diretamente ao jornalista Leo Dias.




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