OFICINAS DE ARTESANATO E GRAFISMO INDÍGENA SERÃO REALIZADAS EM MANAUS
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Intitulado “Reconstruindo Teias: Arte e tecnologias de cuidado da mulher indígena”, o projeto oferece oficinas de artesanato e grafismo dos povos Dessana e Tukano que trazem temas como a saúde feminina, ancestralidade e costumes indígenas.
As oficinas serão realizadas em quatro sábados consecutivos, nos dias 21 e 28 de setembro, e nos dias 5 e 12 de outubro, no Centro de Medicina Indígena Bahserikowi (CMI), de 9h às 12h. Em todos os encontros, haverá interpretação em LIBRAS.
A atividade é voltada principalmente para mulheres indígenas, mas é aberta a todos os interessados. Serão disponibilizadas 20 vagas, com inscrição aberta entre 2 e 13 de setembro, que deverá ser feita pelo link https://forms.gle/9Ch9PRqbtmsTyfXw9. A seleção dos participantes ocorrerá no dia 16 de setembro.
(Foto: Divulgação)
Nas primeiras duas aulas, o foco será o artesanato Dessana, onde os participantes aprenderão a produzir colares, brincos e anéis. Além da prática manual, as instrutoras discutirão sobre práticas de proteção e cura tradicionalmente voltadas para as mulheres, um saber passado de geração em geração.
Carla Wisu, administradora do Centro de Medicina Indígena e idealizadora do projeto comentou sobre o público-alvo.
“Nosso objetivo é atrair tanto o público indígena quanto o não-indígena para que conheçam e valorizem a produção de nossos artesanatos”, afirmou Wisu.
(Foto: Divulgação)
O projeto tem o objetivo de resgatar o conhecimento ancestral indígena, especialmente voltado para a saúde e bem-estar das mulheres.
As últimas duas aulas abordarão o grafismo, técnica de pintura corporal com raízes ancestrais nos povos originários. Carla destaca a importância de compreender os significados dessas pinturas e seu papel na proteção e cuidado das mulheres.
“As práticas de cuidado fazem parte do dia a dia das mulheres indígenas. A mulher é a mãe-terra, e a partir disso, falamos dessas tecnologias de cuidado”, enfatizou.
(Foto: Divulgação)
O projeto é fomentado pela Lei Paulo Gustavo.
FONTE: A CRÍTICA
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