CHACINA NO RS: SAIBA QUEM ERA ATIRADOR QUE MATOU PRÓPRIO PAI

(Foto: Reprodução)

O autor da chacina que tirou a vida de três pessoas e deixou outras nove feridas em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, foi identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos. O crime teve início na noite desta terça-feira (22) e se estendeu pela madrugada e manhã desta quarta-feira (23), quando Edson foi encontrado morto pela Brigada Militar após uma intensa troca de tiros.

Edson é acusado de matar seu pai, Eugênio Crippa, de 74 anos, seu irmão, Everton Crippa, de 49 anos, e o soldado da Brigada Militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Além disso, ele feriu gravemente sua mãe, Cleris Crippa, de 70 anos, sua cunhada Priscilla Martins, de 41 anos, além de seis policiais e um guarda municipal, durante o ataque.

O que motivou a chacina?

O crime teve como ponto de partida um desentendimento familiar. Segundo a Brigada Militar, Edson era acusado de maus-tratos contra seus pais e impedia que eles saíssem de casa. A Brigada Militar foi chamada para atender a ocorrência após o pai do atirador, Eugênio, relatar os abusos. No entanto, ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos a tiros pelo próprio Edson, que estava fortemente armado e em possível surto.

Edson, que trabalhava como motorista de caminhão, tinha quatro armas registradas em seu nome, incluindo uma pistola e um rifle. Durante o confronto com a polícia, o atirador chegou a derrubar dois drones usados na ação e trocou disparos com a polícia por mais de 300 vezes, segundo relatos nas redes sociais.

O desfecho

Na manhã desta quarta-feira, por volta das 8h30, após várias tentativas de negociação, a polícia invadiu a residência e encontrou Edson Fernando Crippa morto. A polícia ainda investiga as circunstâncias da morte e os motivos que levaram à chacina que chocou a comunidade de Novo Hamburgo.

Os seis policiais baleados, incluindo um soldado que foi atingido três vezes e se encontra em estado grave, foram levados ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Everton Kirsch Júnior, o policial morto na ação, era um soldado com seis anos de corporação, casado e pai de um bebê de apenas 45 dias.

A polícia ainda está apurando todos os detalhes do caso, mas acredita que o atirador estava em surto no momento da chacina, o que levou ao desfecho trágico.


*FONTE: PORTAL TUCUMà

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