DESCUBRA QUAIS SÃO OS 10 PAÍSES MAIS PERIGOSOS DO MUNDO

IMAGEM: REPRODUÇÃO DA INTERNET


A segurança em um país é um fator determinante para o bem-estar de seus habitantes. Embora a violência possa ocorrer em qualquer lugar, existem nações onde a probabilidade de ser vítima de crimes violentos é significativamente maior. O Instituto de Economia e Paz (IEP) é uma fonte reconhecida que avalia a paz global, e seu Global Peace Index (GPI) fornece uma visão abrangente dos países mais perigosos do mundo. Além do IEP, organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Anistia Internacional também oferecem insights valiosos sobre a violência e suas consequências sociais.


10. Mali

Mali é classificado como o décimo país mais perigoso do mundo, caindo duas posições no GPI entre 2023 e 2024. O Departamento de Estado dos EUA adverte contra viagens ao Mali devido a sequestros e crimes violentos, destacando que grupos terroristas continuam a planejar ataques direcionados a locais frequentados por estrangeiros. A instabilidade econômica do país é alarmante, com a violência custando cerca de 15,3% do PIB (IEP, 2024).


9. Israel

O recente conflito entre Israel e Hamas exacerbou a insegurança na região. De acordo com o IEP, a violência resultou em mais de 35.000 mortes, e a percepção de segurança entre os cidadãos israelenses diminuiu drasticamente (IEP, 2024). A Anistia Internacional destaca as violações dos direitos humanos em contextos de conflito, enfatizando a necessidade de abordagens pacíficas e diplomáticas para resolver disputas.


8. Síria

A guerra civil na Síria, que dura mais de uma década, gerou a maior crise de refugiados do mundo, com aproximadamente 5,5 milhões de sírios forçados a deixar o país. A situação humanitária continua a deteriorar-se, com a violência afetando a vida de milhões (Agência da ONU para Refugiados). O IEP observa que a deterioração da segurança e as altas taxas de criminalidade permanecem como grandes desafios (IEP, 2024).


7. Rússia

Desde a invasão da Ucrânia em 2022, a Rússia tem enfrentado um aumento da violência interna e da repressão. Relatórios indicam que a invasão resultou em mais de 2.000 fatalidades mensais, criando um clima de medo e insegurança (IEP, 2023). Organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch, alertam para a repressão de dissidentes e a falta de liberdade de expressão.


6. República Democrática do Congo

A RDC está no meio de conflitos armados, principalmente no leste, onde grupos rebeldes como o M23 intensificaram suas atividades (Anistia Internacional). A instabilidade política e a falta de recursos para a polícia resultam em crimes violentos comuns. A violência consome uma parte significativa do PIB, agravando ainda mais a crise humanitária.


5. Ucrânia

O conflito na Ucrânia resultou em mais de 83.000 mortes e um deslocamento massivo de sua população (IEP, 2024). O impacto econômico da violência é devastador, representando 68,6% do PIB do país. Organizações de ajuda humanitária, como a Cruz Vermelha, destacam a necessidade urgente de assistência humanitária para os afetados pela guerra.


4. Afeganistão

Desde a tomada do Talibã em 2021, o Afeganistão se tornou um dos países mais perigosos do mundo, com uma deterioração dos direitos humanos, especialmente para mulheres e meninas (Human Rights Watch). A violência representa 53,2% do PIB, tornando a vida insuportável para muitos afegãos.


3. Sudão do Sul

Sudão do Sul, que se tornou independente em 2011, continua a lutar contra a violência interna e a insegurança alimentar. Aproximadamente 4 milhões de pessoas foram deslocadas devido a conflitos e abusos contra civis (Human Rights Watch).


2. Sudão

Em abril de 2023, o Sudão eclodiu em guerra civil, resultando em 14.000 mortes e um aumento na violência sexual (Nações Unidas). A economia do país já estava sob pressão antes do conflito, com perdas significativas atribuídas à violência.


1. Iémen

Classificado como o país menos pacífico do mundo, o Iémen enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. Mais de 21 milhões de pessoas precisam de ajuda, e a violência interna é exacerbada por tensões regionais (Conselho de Relações Exteriores).

A violência não é apenas um problema imediato; suas consequências são profundas e duradouras. O impacto econômico da violência global foi estimado em US$ 19,1 trilhões em 2023, prejudicando a produtividade em todo o mundo (IEP, 2023). É crucial abordar a violência de forma integrada, considerando fatores sociais, econômicos e políticos. A promoção da paz requer esforços coordenados que vão além da segurança, incluindo a melhoria das condições socioeconômicas e o respeito pelos direitos humanos.




FONTE: AM POST

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