PRESIDIÁRIO MORRE ENGASGADO COM PRÓPRIO SANGUE DURANTE TRABALHO

 


O presidiário Paulo Sérgio Milato, de 52 anos, morreu engasgado com o próprio sangue após uma crise de tosse durante o trabalho em uma empresa de plásticos, ao lado do presídio onde cumpria pena em regime semiaberto, em Guarulhos, São Paulo. O incidente ocorreu no final da semana passada e a morte foi confirmada por um carcereiro que relatou que Paulo havia sido diagnosticado com tuberculose.

De acordo com testemunhas, o presidiário teve uma crise de tosse durante o expediente, vomitou sangue e não resistiu. Apesar da gravidade da situação, as atividades na empresa continuaram normalmente após sua morte, gerando descontentamento entre os colegas de trabalho e questionamentos sobre a falta de procedimentos adequados em caso de emergência.

Paulo havia se consultado com um médico na quarta-feira anterior ao incidente e, embora tivesse recebido um atestado médico, foi liberado para trabalhar. Funcionários da unidade prisional manifestaram preocupação com o ocorrido, temendo repercussões para a administração penitenciária. A unidade, segundo relatos, não conta com motoristas para emergências médicas.

Milato cumpria pena de dez anos, nove meses e 18 dias por estupro, condenado em 2017 após violentar uma mulher em Araras, interior de São Paulo. Ele foi preso em flagrante após a vítima pedir socorro e vizinhos interviram. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) abriu um procedimento interno para investigar a morte e informou que a ambulância foi acionada, mas Paulo já estava morto ao chegar ao local.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) classificou o caso como morte suspeita e aguarda laudos para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. A família do detento foi notificada sobre sua morte e o caso segue sob investigação.


* AM POST

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