ROBERTO CIDADE REAGE À DECISÃO DO STF SOBRE REELEIÇÃO NA ALEAM: 'QUERIAM ME PREJUDICAR'

Roberto Cidade reage à decisão do STF sobre reeleição na Aleam — Foto: Reprodução
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Roberto Cidade, se manifestou, nesta terça-feira (29), sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que suspendeu sua reeleição para a presidência da Aleam no biênio 2025-2026. "Queriam me prejudicar", declarou Cidade na tribuna da casa legislativa.

Na segunda-feira (28), o ministro determinou que novas eleições para a mesa diretora sejam realizadas, acatando o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) do partido Novo, que questionou as recentes mudanças na constituição estadual promovidas pelos deputados amazonenses para permitir a recondução de Cidade ao cargo.

No pronunciamento desta terça (29), Roberto Cidade defendeu a própria reeleição, mencionando que outras 14 assembleias no Brasil anteciparam as eleições, e citando que o estado de Sergipe recentemente elegeu a mesma mesa diretora. "Decisão a gente se cumpre, mas também tenho que relatar fatos", afirmou.

O deputado ressaltou que a ação do partido Novo é "política" e tinha como objetivo o desestabilizar durante esta eleição municipal, na qual foi candidato.

"Quem entrou com essa ação foi o partido Novo, a candidata à vice do Capitão Alberto Neto, foi ela quem entrou com essa ação contra essa casa. É uma ação política, é uma ação que tenta desfazer uma construção desse pleito e queriam me prejudicar se eu fosse para o segundo turno [das eleições municipais 2024]", disse.

Em relação à decisão do STF, o presidente afirmou que a Aleam vai avaliar os próximos passos em conjunto com sua procuradoria, sem descartar a possibilidade de recurso.

"Nós iremos continuar aqui e quem quiser ser candidato em outro cargo também, mas isso é uma decisão interna corporis, é uma decisão da Assembleia. Eu tenho certeza que foi da vontade da maioria e por essa decisão eu posso ser candidato novamente", destacou. 

*Com informações do G1

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