CRIMINOSOS INVADEM CIRCO, AGRIDEM IDOSOS E ESTUPRAM ARTISTA CIRCENSE

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Cinco homens armados invadiram um circo na última sexta-feira (23), após o fim do último espetáculo, por volta das 23h, agrediram adultos e idosos, roubaram dinheiro e objetos pessoais e, em um ato de extrema violência, estupraram uma jovem identificada como Camila Gomes, de 22 anos, na frente de sua família. O caso aconteceu no município de Central do Maranhão, a 68 km de São Luís.

A jovem, que é artista circense, estava em um trailer do circo com sua filha de 11 meses quando foi atacada por dois dos criminosos. A porta do trailer estava aberta, o que permitiu que sua família, incluindo seus pais, presenciasse o estupro. Além disso, os criminosos agrediram outros membros do grupo, incluindo dois idosos, um deles com Alzheimer, que sofreram ferimentos durante o ataque.

O caso está sendo conduzido pela Delegacia de Cururupu. Até o momento, nenhum dos suspeitos foi preso.

A família, que é natural do Pará e estava em turnê pela baixada maranhense, está devastada pelo ocorrido. Em entrevista, Poliana Ostok, mãe da vítima e dona do circo, fez um apelo emocionado por justiça.

“A gente só se sente indignado, revoltado. Nunca na minha vida imaginei passar por isso, e não há relato de outro circo que tenha enfrentado algo assim. Clamamos para que as autoridades tomem providências. Não somos a primeira família a viver essa violência, mas queremos justiça”, desabafou Poliana.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), lamentou o ocorrido e garantiu esforços para localizar e prender os criminosos. Ele afirmou que as forças de segurança do estado estão mobilizadas e que a Delegacia Especial da Mulher, a Casa da Mulher Brasileira e a Secretaria da Mulher estão oferecendo suporte às vítimas.

“Não vamos tolerar que as pessoas tenham sua paz retirada e sejam violentadas dessa forma”, declarou Brandão.

A Secretaria de Estado da Mulher (SEMU) também emitiu uma nota de repúdio, ressaltando seu compromisso no combate à violência contra mulheres e acompanhando de perto as investigações.

A investigação continua, e a população aguarda respostas rápidas das autoridades.

*Fonte: Portal Tucumã