ESTUDANTE DE VETERINÁRIA É PRESO POR TRÁFICO DE ANIMAIS

 

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A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (8/11), um estudante de veterinária suspeito de envolvimento em tráfico de animais em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). A investigação, conduzida pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), revelou que o jovem planejava vender um macaco-prego por R$ 4 mil. A ação policial teve início após denúncias anônimas indicarem a tentativa de comercialização ilegal do animal, que é protegido por leis ambientais.

Durante a operação, os agentes localizaram o macaco-prego dentro de uma pequena caixa de transporte, que não atendia às necessidades mínimas de conforto e segurança para o animal, causando-lhe sofrimento. As condições em que o macaco foi mantido configuraram maus-tratos, reforçando as acusações contra o estudante.

Após ser resgatado, o animal foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde passará por avaliações de saúde e comportamento. No Cetas, profissionais especializados cuidarão do macaco-prego e, após o período de reabilitação, ele poderá ser reintegrado ao seu habitat natural ou encaminhado para locais de preservação adequados.

O estudante foi levado para prestar depoimento e, além de responder por tráfico de animais, também enfrentará acusações de maus-tratos. Segundo a legislação ambiental brasileira, o tráfico de animais e os maus-tratos a espécies silvestres são crimes graves, sujeitos a penas de reclusão e multas. A prática de manter e comercializar animais silvestres sem autorização infringe a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), que visa proteger a biodiversidade e preservar espécies ameaçadas.




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