EX-ASSESSOR DE BOLSONARO PLANEJOU ASSASSINATOS DE LULA, ALCKMIN E MORAES, DIZ PF
A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira (19), uma operação contra uma organização criminosa que planejava assassinatos contra o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O principal alvo da investigação foi o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Mario Fernandes, que elaborou um documento detalhado com o planejamento das execuções, incluindo ações clandestinas.
O documento, inicialmente chamado “Fox_2017.docx”, contava com informações sobre o planejamento de uma operação de alto risco para executar os assassinatos. Posteriormente, o plano passou a se chamar “Punhal Verde e Amarelo” e descrevia formas de matar Lula, Alckmin e Moraes, com envenenamento ou o uso de substâncias químicas para causar um colapso orgânico. Lula era denominado "Jeca", Alckmin como "Joca" e Moraes como “professora” no material.
O planejamento incluía a coleta de informações sobre a segurança do ministro Moraes, como armamentos, veículos blindados e itinerários. Além disso, o documento mencionava o uso de explosivos e envenenamento em um evento público para executar o ministro. A Polícia Federal também constatou que Moraes estava sendo monitorado continuamente.
Mario Fernandes, general da reserva e ex-assessor da Presidência no governo Bolsonaro, foi identificado como parte de um grupo de militares envolvidos em um possível golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022. Fernandes foi demitido do cargo de assessor do deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ) após ser incluído no inquérito que investiga o planejamento do golpe.
Com informações CNN
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