INGLATERRA: MÃE QUE ESCONDIA FILHA EM GAVETA DESDE O NASCIMENTO É CONDENADA

Foto: Divulgação



Uma mãe que manteve a filha escondida em uma gaveta debaixo da cama durante os três primeiros anos de vida da criança foi condenada na última terça (26) a sete anos e seis meses de prisão por “negligência extrema”. O caso ocorreu no condado de Cheshire, na Inglaterra.

De acordo com informações da Polícia de Cheshire, o crime ocorreu do início de 2020 até o começo de 2023 e a menina nunca foi registrada e era mantida em segredo. Em seu depoimento à polícia, a mãe disse que não sabia que estava grávida e ficou “muito assustada” quando deu à luz. Essa menina também “não fazia parte da família”, de acordo com a mãe.

Ela ainda explicou que a menina não ficava na gaveta embaixo da cama o dia todo e que o local não era fechado.

A mulher teve outros filhos, que supostamente foram bem cuidados por ela, mas não moravam com ela. A mãe teria escondido de todos a presença da bebê guardada na gaveta, até do parceiro dela, que também frequentava a casa e não teria notado a presença da menina.

A bebê só foi descoberta depois que uma pessoa visitou a casa da mãe, ouviu o choro da criança e a encontrou na cama. Ela era alimentada com um conteúdo leitoso por meio de uma seringa e foi encontrada com problemas de saúde: Devido à situação, ela aparentava ter sete meses, ao invés de três anos de idade.

O juiz do caso disse que genitora privou menina de “qualquer amor, interação com os outros, dieta adequada e atenção médica”. Ele afirmou ao proferir a sentença:

“Não me lembro de um caso tão grave quanto esse em meus 46 anos”.

Os promotores do caso afirmaram que a criança “nunca conheceu a luz do dia ou o que é ar fresco”. Em uma audiência anterior, a mãe da menina admitiu o crime e as acusações de agressão, maus-tratos, negligência e abandono de criança.

A criança está atualmente numa casa de acolhimento. Por causa da situação, a menina tem problemas de desenvolvimento.

O nome da genitora e familiares não foram divulgados para proteger a identificação da menina.

*Com informações de UOL

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