MANIFESTANTES PEDEM O FIM DA ESCALA 6×1 EM ATO NA ZONA LESTE DE MANAUS

(Foto: Reprodução/Vídeo)

Nesta sexta-feira (15), a Avenida Autaz Mirim, na Zona Leste de Manaus, foi palco de uma manifestação nacional contra a escala de trabalho 6×1, que concede apenas um dia de folga a cada seis dias trabalhados. O ato reuniu movimentos sociais, políticos e trabalhadores afetados pelo modelo de jornada.

Entre os participantes, a líder indígena e ativista climática Vanda Witoto, filiada à Rede Sustentabilidade, destacou o impacto negativo dessa escala na vida dos trabalhadores. “É uma escala exaustiva para nossas vidas. É necessário que haja compreensão dos congressistas para que assinem essa PEC, que é essencial para garantir qualidade de vida aos trabalhadores do país”, afirmou.

O vereador Zé Ricardo (PT) também participou do evento, reforçando a importância de equilibrar trabalho e qualidade de vida. “O trabalho não pode ser uma escravidão ou a razão única da vida. É um meio para garantir direitos e dignidade”, disse.

PEC 6×1

A mobilização busca apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6×1, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que propõe mudanças nas regras de jornadas de trabalho. Atualmente, a Constituição limita a jornada diária a 8 horas e a semanal a 44 horas, mas a PEC sugere maior flexibilidade, com escalas que incluam dois dias de folga por semana.

Para tramitar na Câmara dos Deputados, a proposta reuniu o apoio inicial de 171 parlamentares. O Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), responsável por organizar o ato, destacou que a mudança visa garantir mais equilíbrio entre trabalho e descanso para os trabalhadores brasileiros.

Mobilização

Os manifestantes percorreram ruas da Zona Leste de Manaus com faixas e cartazes, buscando conscientizar a população sobre os efeitos negativos da escala 6×1 e a importância da proposta. O ato se une a mobilizações simultâneas em outras capitais, reforçando a demanda por condições mais justas no mercado de trabalho.

A proposta ainda está em tramitação e deve enfrentar debates intensos no Congresso Nacional. Enquanto isso, os trabalhadores e movimentos sociais seguem pressionando por mudanças que garantam melhores condições e maior dignidade no trabalho.


*FONTE: PORTAL TUCUMà

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