MOTORISTA DE APLICATIVO É MORTO POR COMPANHEIRO APÓS ENCONTRO

Foto: Reprodução

O motorista de aplicativo Gilvan Ostemberg de Souza, de 38 anos, foi assassinado a facadas pelo jovem com quem mantinha um relacionamento há cerca de cinco meses, conforme informou a Polícia Civil. O crime ocorreu em 3 de novembro, após os dois saírem para beber em Goiânia.

O principal suspeito, um homem de 26 anos, foi preso preventivamente após investigações apontarem inconsistências em sua versão. Ele alegou que Gilvan tentou estuprá-lo, mas a polícia descartou essa hipótese com base em evidências e no histórico do relacionamento.

“Essa versão está bastante fragilizada, já que eles mantinham uma relação amorosa há meses e estavam juntos de forma consensual naquela noite, conforme mostram imagens de segurança”, afirmou o delegado João Paulo Mendes.

Desaparecimento e descoberta do corpo
A família de Gilvan registrou o desaparecimento dele acreditando que ele teria saído para trabalhar. Entretanto, as investigações revelaram que Gilvan saiu para beber com o suspeito, passando por bares e distribuidoras antes de desaparecer.

O corpo do motorista foi encontrado no dia 9 de novembro, às margens da GO-020, em Bela Vista de Goiás. Devido ao avançado estado de decomposição, a identificação inicial foi feita pelas roupas que ele usava no dia do desaparecimento.

Após o crime, o suspeito usou o carro da vítima para fugir, indo até sua casa para buscar pertences antes de abandonar o veículo em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O carro foi vendido a um ferro-velho, onde foi localizado pela polícia no dia 13 de novembro.

Frieza e tentativa de fuga
O suspeito, natural do Pará, tentou fugir para seu estado natal após o assassinato. Durante a investigação, ele permaneceu em silêncio formalmente, mas em conversas informais relatou que Gilvan teria tentado “se engraçar” com ele. A polícia desmentiu essa versão ao obter imagens que mostravam os dois juntos em clima amigável.

“O comportamento dele foi extremamente frio e sem arrependimento ao descrever o que fez. As imagens comprovam que não houve qualquer ameaça ou agressão prévia, desmentindo sua justificativa”, destacou o delegado João Paulo Mendes.

O caso segue em investigação para esclarecer detalhes e possíveis motivações ocultas.


*FONTE: PORTAL TUCUMà

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